Na sexta-feira, o principal alvo da operação foi o ex-secretário estadual de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos, preso sob acusação de se beneficiar das fraudes. Ainda na sexta-feira foi divulgado que esse dinheiro havia sido encontrado na casa de Santos. Agora está esclarecido, portanto, que o dinheiro não foi encontrado nesse local, e sim foi entregue espontaneamente – o MP-RJ não informou se por Santos ou outro investigado. A pessoa que entregou fez isso acompanhada por seu advogado, diz o MP-RJ
Segundo o órgão, cerca de R$ 7 milhões eram em reais e o restante em dólares americanos, euros e libras esterlinas. O dinheiro foi levado para a Coordenadoria de Segurança e Inteligência do MP-RJ e contado na presença do investigado e de seu advogado.
Para a contagem do dinheiro, o Banco do Brasil emprestou máquinas de contar cédulas e colocou à disposição agência e funcionário prestando serviços após o horário habitual de expediente. Depois, o dinheiro foi depositado em conta judicial do Banco do Brasil, em agência localizada ao lado do edifício sede do MP-RJ, o que facilitou o transporte e a segurança, considerando que as contas judiciais precisam ser abertas nesse banco. Após a contabilização, todos os invólucros onde estavam as notas foram preservados para que sejam periciadas pelo Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE). As diligências terminaram na madrugada deste sábado.