Greenpeace: postura de Bolsonaro não é condizente com cargo que ocupa

Após o presidente da República chamar o Greenpeace de “lixo”, a entidade afirmou que a postura de Jair Bolsonaro não é condizente com o cargo que ocupa. Em nota, a organização internacional afirmou que “o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio”. E que continuará atuando em defesa do meio ambiente e […]

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Agência Brasil
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Após o presidente da República chamar o Greenpeace de “lixo”, a entidade afirmou que a postura de Jair Bolsonaro não é condizente com o cargo que ocupa. Em nota, a organização internacional afirmou que “o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio”. E que continuará atuando em defesa do meio ambiente e dos direitos dos povos indígenas “irrite a quem irritar”.

“O Greenpeace Brasil lamenta que um presidente da República apresente postura tão incondizente com o cargo que ocupa”, diz o início do texto.

O Greenpeace alega que tem “criticado e combatido as políticas do governo que levaram ao aumento do desmatamento e ao desmantelamento dos órgãos de fiscalização”, além de se posicionar contra “os absurdos ataques aos direitos dos povos indígenas”.

“Ao longo da história, nossa postura crítica a quem promove a destruição ambiental já causou muitas reações desequilibradas dos mais diferentes personagens. Estamos apenas diante de mais uma delas. Nestes casos, o incômodo de quem destrói o meio ambiente soa como elogio”, afirma a ONG.

O Greenpeace destaca que é uma organização sem fins lucrativos, que possui independência financeira e política. “Continuaremos trabalhando incansavelmente na defesa do meio ambiente, da democracia e dos direitos das populações. Irrite a quem irritar ”

A organização existe há quase meio século e está presente em 55 países. No Brasil, atua há 28 anos.

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