Por Karina Campos com Agência Brasil

A Itália já confirmou sete mortes causadas pelo coronavírus – todas as vítimas idosas e com alguma patologia – e cerca de 231 casos da contaminação. Equipes da OMS (Organização Mundial de Saúde) e de Roma estão organizando uma reunião com ministros da saúde europeia para evitar a epidemia.

Conforme a Agência Brasil, o País elevou de 8 para 16 os países suspeitos de contaminação pelo vírus. A lista menciona Japão, Singapura, Coreia do Sul, Coreia do Norte, Tailândia, Vietnã e Camboja, além da China. Com a atualização, Alemanha, França, Austrália, Filipinas, Malásia, Irã e Emirados Árabes, além da Itália, entraram também.

Agora, dentro da definição, as pessoas que viajaram para estes países nus últimos 14 dias, e que apresentarem sintomas como febre, tosse, falta de ar ou algum sintoma gripal, deve procurar imediatamente auxílio médico.

“Não estamos fazendo nada diferente do que vínhamos fazendo com outros países. O que estamos fazendo é ampliar a capacidade de identificação do vírus no território nacional a partir do histórico de pessoas que foram para esses países”, disse o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira.

Ainda segundo o secretário, com a nova atualização, os profissionais que trabalham em locais de fluxo de entrada de pessoas no país, como em aeroportos e portos, devem prestar mais atenção nos viajantes que desembarcam no Brasil e que estejam apresentando alguns sintomas de doenças respiratórias.

Não há nenhuma recomendação do governo para que as pessoas evitem viajar para os países suspeitos, assim como a Comissão europeia que descartou restabelecer o controle das fronteiras.

Com o aparecimento do coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o Ministério da Saúde, tiveram que atualizar todos os critérios de doação de sangue, como uma ação preventiva. A triagem clínica que já incluía analise de dengue, chikungunya e zika, agora inclui o Covid-19 e outras variações de síndrome respiratória aguda.