O presidente Jair Bolsonaro decidiu incluir o Brasil no consórcio de vacinas da OMS (Organização Mundial da Saúde), semanas após pedir prorrogação do prazo e alegar dificuldade de investimento.

Duas medidas provisórias foram assinadas nessa quinta-feira (24). A primeira, a MP 1003/2020 estabelece que o Brasil não será obrigado a comprar alguma vacina que seja aprovada e que, caso queira poderá fazer sem licitação, apenas com um processo administrativo com justificativa para escolha e as condições sanitárias da vacina escolhida.

A segunda MP assinada, a 1004/2020, prevê a liberação de R$ 2,5 milhões para o Brasil fazer parte do consórcio. O comunicado do Governo afirma que o país poderá comprar vacinas para imunizar 10% da população até o final de 2021.

O consórcio de vacinas

O consórcio, denominado de Covax, tem expectativa de adquirir e entregar 2 bilhões de doses de vacinas aprovadas até o final de 2021, para países que aderirem. Com nove vacinas no portfólio, o prazo final para decisão era o dia 18 deste mês.

O Governo Federal havia informado que a principal dificuldade de integrar o grupo estava no valor de participação de cada país: R$ 5 bilhões. Segundo a Secretaria-Geral, a participação na Covax não impede que o país firme outros acordos com empresas diferentes das que constam no portfólio.

O Brasil já tem acerto encaminhado com a vacina produzida pela AstraZeneca e Universidade de Oxford, que está sendo testada em voluntários em São Paulo e no Rio de Janeiro.

(Com informações da CNN Brasil)