Bolsonaro sobe o tom sobre inquérito das fake news: ‘acabou, p***a!’
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) subiu o tom, nesta quinta-feira (28) e usou um palavrão ao falar sobre a operação da Polícia Federal deflagrada ontem, como desdobramento de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal (STF) sobre disparos de notícias fraudulentas, além de difamação contra ministros da corte. “Chega”. “Acabou, porra!”, esbravejou o presidente […]
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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) subiu o tom, nesta quinta-feira (28) e usou um palavrão ao falar sobre a operação da Polícia Federal deflagrada ontem, como desdobramento de um inquérito que tramita no Supremo Tribunal (STF) sobre disparos de notícias fraudulentas, além de difamação contra ministros da corte.
“Chega”. “Acabou, porra!”, esbravejou o presidente diante de apoiadores reunidos em frente ao Palácio da Alvorada. “Não dá para admitir mais atitudes de certas pessoas individuais, tomando de forma quase que pessoais certas ações”, disse.
“Com todo o respeito que eu tenho a todos integrantes do Legislativo, do Judiciário e do meu próprio poder, [mas] invadir casas de pessoas inocentes, submetendo a humilhações perante esposas e filhos, isso é inadmissível”, acrescentou.
Bolsonaro disse também que, devido aos cumprimentos de mandato da PF, ontem foi um “dia triste da nossa história”, mas que foi o “último”. “O povo tenha certeza, foi o último dia triste. Nós queremos a paz, harmonia, independência e respeito. E democracia acima de tudo”, afirmou o presidente a jornalistas.
“Nunca tive a intenção de controlar a PF. Pelo menos [para] isso serviu para mostrar ontem. Mas obviamente ordens absurdas não se cumpre e nós temos que botar um limite nessas questões”, continuou.
Aliados notórios do presidente, como o presidente do PTB, Roberto Jefferson, e o empresário Luciano Hang, dono da Havan, tiveram computadores e celulares apreendidos, sob suspeita de envolvimento no esquema de disparo de fake news.
Parlamentares governistas, como a deputada Carla Zambelli (PSL-SP) também foram alvo da ação.
Outros alvos são:
• a deputada federal Bia Kicis (PSL-DF);
• o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ);
• o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP);
• o deputado estadual Gil Diniz (PSL-SP);
• o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR);
• o deputado federal Geraldo Junior do Amaral (PSL-MG);
• o deputado federal Luiz Philippe de Orleans e Bragança;
• o blogueiro Allan dos Santos, próximo ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido);
• o músico e humorista Rey Biannchi;
• o youtuber Enzo Leonardo Suzin Momenti;
• a ativista bolsonarista Sara Winter;
• o empresário Edgard Corona, presidente da rede de academias Smart Fit;
• o comandante Winston Rodrigues Lima, coordenador do Bloco Movimento Brasil.
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