Bolsonaro diz que Anvisa vai facilitar acesso a medicamentos defendidos por ele
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na noite desta quinta-feira, 13, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai facilitar o acesso à hidroxicloroquina e ivermectina, medicamentos defendidos por ele para tratamento do novo coronavírus, mesmo sem ter eficácia comprovada para a doença. A partir de agora, segundo Bolsonaro, não será mais necessária a retenção […]
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
O presidente Jair Bolsonaro anunciou, na noite desta quinta-feira, 13, que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) vai facilitar o acesso à hidroxicloroquina e ivermectina, medicamentos defendidos por ele para tratamento do novo coronavírus, mesmo sem ter eficácia comprovada para a doença. A partir de agora, segundo Bolsonaro, não será mais necessária a retenção da receita no local da compra.
“O presidente da Anvisa acabou de confirmar a informação sobre a hidroxicloroquina e a ivermectina. Você já pode comprar com uma receita simples, caso o seu médico recomende para você, obviamente”, disse Bolsonaro durante a transmissão semanal que faz em suas redes sociais. Até o momento, era necessária a apresentação de receita em duas vias. Agora, será preciso apenas uma que poderá ficar com o comprador.
Em seguida, o presidente afirmou que tomou a cloroquina após contrair o novo coronavírus e relatou que “12 horas depois estava com sintomas curados”. Pouco antes, na mesma live, no entanto, ele admitiu que isso pode ter sido apenas uma “coincidência”, já que pesquisas indicam que a maior parte das pessoas que contraem covid-19 não apresentam sintomas da doença
No início da transmissão, Bolsonaro apresentou o pedreiro Manoel Cardoso de Araújo, de 101 anos, que é pai de um de seus seguranças e contraiu covid-19, mas foi medicado com outros fármacos que não a cloroquina. Ao comentar o caso, o presidente disse que pode ter sido uma “coincidência” ele ter se sentido melhor após tomar o medicamento. “Pode ter sido uma coincidência, mas o pessoal que tem tomado (cloroquina) no início dos sintomas tem tido sucesso no tratamento.”
Ainda assim, o presidente voltou a mostrar uma caixa de cloroquina e a defender o medicamento mais uma vez, ponderando que é preciso ter prescrição médica para o uso. “Para comprar isso aqui (medicamento) precisava da prescrição médica. Ainda precisa (de receita), porque é tarja vermelha. Só que criou-se, naquela época, para evitar a compra para fazer negócio, revender ou fazer estoque em casa, começou a faltar a hidroxicloroquina.. A Anvisa tomou uma decisão que precisava de uma receita com dupla via, com retenção. (Ainda) vai precisar da receita”, disse
Bolsonaro rebateu as críticas de que o Exército produziu cloroquina em excesso durante a pandemia. “Alguns estavam criticando que o presidente mandou o Exército fabricar comprimidos e estão com uma reserva de 4 milhões. É mais ou menos isso que tem, mas o nosso consumo anual da hidroxicloroquina para malária, lúpus, artrite reumatoide, dá 3 milhões de comprimidos por ano. Nada vai ser jogado fora. Tudo vai ser aproveitado de uma forma ou de outra”, justificou.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Deputado quer estudo para manutenção de placas indicativas da MS-156
Indicação foi lida na Alems, pelo deputado Lídio Lopes (Patriota)
Dois petroleiros russos derramam óleo no Estreito de Kerch após tempestade
Autoridades disseram que um membro da tripulação morreu
Homem é enganado, cai em golpe e acaba perdendo R$ 1 mil no Jardim Campo Nobre
Autor disse que a chave PIX era “muito difícil de digitar” e fez uma transferência muito acima do valor combinado com a vítima
Queda de Assad na Síria cortou linha de suprimentos essencial do Irã, diz Hezbollah
O Hezbollah perdeu sua rota de suprimento mais importante do Irã através da Síria, disse o chefe da milícia libanesa, Naim Qassem. Esta é a primeira vez que o grupo militante reconheceu publicamente como a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria prejudicou a capacidade do grupo de se rearmar, após uma dura campanha…
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.