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Brasil

Após suspensão, STF libera curso ‘Golpe de Estado de 2016’ da UEMS

O ministro Luiz Fux do STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou decisão do juízo da 2ª Vara Cível de Paranaíba que suspendeu o curso intitulado “Golpe de Estado de 2016, conjunturas sociais, políticas, jurídicas e o futuro da democracia no Brasil”. O curso é decorrente de projeto acadêmico do professor Alessandro Martins Prado, da UEMS (Universidade […]
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O ministro Luiz Fux do STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou decisão do juízo da 2ª Vara Cível de Paranaíba que suspendeu o curso intitulado “Golpe de Estado de 2016, conjunturas sociais, políticas, jurídicas e o futuro da no Brasil”.

O curso é decorrente de projeto acadêmico do professor Alessandro Martins Prado, da (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), acerca do processo que resultou no impeachment da presidente .

Na Reclamação (RCL) 39089, ajuizada no Supremo, o professor alegava que a proibição violava entendimento firmado na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 548, que assegura a livre manifestação do pensamento e das ideias em universidades. A liminar agora suspensa foi deferida em ação popular ajuizada contra a universidade pelo deputado estadual João Henrique Soares Catan, do Partido da República (PR). Nela, o juiz condicionou a liberação do curso à aprovação por ele do conteúdo programático a partir da inclusão de teses de que o impeachment foi legítimo.

Em sua decisão, o ministro Fux afirma que, ao julgar referendo na medida cautelar deferida na ADPF 548, o Plenário do STF se posicionou em favor da garantia da liberdade de expressão e de difusão do pensamento no âmbito das universidades, em observância aos dispositivos constitucionais que asseguram o pluralismo de ideias e da autonomia didático-científica (artigos 206 e 207 da Constituição Federal). Para o relator, as universidades se caracterizam como espaços privilegiados de formação intelectual, pessoal e política dos indivíduos. “É por meio do acesso a um livre mercado de ideias que se potencializa não apenas o desenvolvimento da dignidade e da autonomia individuais, mas também a tomada de decisões políticas em um ambiente democrático”, concluiu. (Informações, assessoria do STF)

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