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Brasil

Pivô em crise no BNDES, advogado de MS renuncia a cargo de diretor

Pivô do pedido de demissão do, então diretor do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), Joaquim Levy, o advogado sul-mato-grossense Marcos Barbosa Pinto, entregou carta renunciando cargo neste sábado (15). Marcos é natural de Amambai, 352 km de Campo Grande, e tem trajetória de serviços prestados a governos do PT. O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ameaçou […]
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Marcos Barbosa Pinto é natural de Amambai
Marcos Barbosa Pinto é natural de Amambai

Pivô do pedido de demissão do, então diretor do BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), Joaquim Levy, o advogado sul-mato-grossense Marcos Barbosa Pinto, entregou carta renunciando cargo neste sábado (15). Marcos é natural de , 352 km de Campo Grande, e tem trajetória de serviços prestados a governos do PT.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) ameaçou demitir Levy após demonstrar insatisfação com a possível indicação a nomeação de Barbosa como diretor da área de mercado de capitais de banco.

“Eu já estou por aqui com o Levy. Falei pra ele demitir esse cara na segunda-feira ou eu demito você, sem passar pelo [ministro da Economia] Paulo Guedes”, disparou diante do Palácio da Alvorada, em . Levy pediu demissão neste domingo (16).

O advogado de MS já foi a assessor da diretoria e chefe do gabinete da presidência do BNDES em 2005 e 2006, durante o mandato de Lula. Depois, foi o mais jovem diretor da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), autarquia responsável pela regulação e fiscalização do mercado de capitais, até 2010.

Antes disso, foi consultor do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) junto ao Ministério do
Planejamento de Lula, em 2004.

Nascido em Amambai

Marcos Barbosa Pinto nasceu e morou, por 15 anos, em Amambai. O advogado é filho de Almiro Pinto Sobrinho, que chegou a ser vereador e presidente da Câmara Municipal. Desde o início, Marcos descartou carreira política e após a adolescência saiu de Amambai para dar início ao trajeto como advogado.

Barbosa Pinto é doutor em direito pela USP (2008), mestre pela Universidade de Yale (2001) e mestre em economia e finanças pela Fundação Getúlio Vargas (2011). Também foi pesquisador visitante da Universidade de Columbia por alguns meses entre 2006 e 2007.

Ainda estava em Nova York quando foi chamado pelo ministro da Fazenda de Lula, Guido Mantega, para o cargo na CVM. Depois do fim de seu mandato na autarquia, ele seguiu a carreira no setor privado.

Carta de renúncia

Marcos Barbosa Pinto apresentou ainda neste sábado (15), uma carta de renúncia, onde ocuparia, a convite de Levy, a Diretoria de Mercado de Capitais do banco de fomento. A Folha de SP teve acesso a carta do advogado a Levy.

“É com pesar que entrego esta carta, logo após ter tomado posse, mas não quero continuar no cargo diante do descontentamento manifestado pelo presidente da República”, escreveu o advogado. Ele tomou posse na quarta-feira (12) e começaria a trabalhar na diretoria nesta segunda.

“Tenho muito orgulho da carreira que construí ao longo dos anos, seja no governo, seja na academia, seja no mercado financeiro”, afirmou.

Barbosa Pinto foi sócio durante sete anos de Arminio Fraga, ex-presidente do Banco Central, na Gávea Investimentos. Segundo ele, em razão de sua experiência acreditava que poderia contribuir na implementação de reformas econômicas importantes para o país.

Barbosa Pinto destacou a relevância do banco para o país. Segundo ele, seu desejo era ajudar no seu fortalecimento. “Infelizmente, isso não será possível.” Ele disse admirar o trabalho de Levy e agradeceu o corpo técnico do BNDES.

 

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