O GSI (Gabinete de Segurança Institucional da Presidência) acompanha de perto as negociações salariais em empresas públicas como a Petrobras. A ideia é verificar se há riscos de , o que poderia gerar instabilidade e até comprometer o plano de privatizações do ministro da Economia, Paulo Guedes.

Ao Estado, o GSI confirmou que “acompanha” as tratativas. A assessoria de imprensa da pasta também informou que o ministro tem discutido o assunto com membros do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Uma das pautas é o acordo coletivo da Petrobras.

No início do mês, Heleno teve reunião com o presidente do TST, João Batista Brito, e o vice da corte, Renato de Lacerda Paiva, no Palácio do Planalto.

Entre as estatais que passam por impasse nas negociações estão os . Os funcionários da estatal estão em greve desde o dia 10 com a justificativa de que querem impedir a redução de salários e benefícios, além de se posicionar contra a venda da empresa.

Na quinta-feira, o ministro Mauricio Godinho Delgado, do TST, propôs a suspensão da greve dos empregados da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), iniciada na última quarta-feira, até o julgamento do dissídio coletivo, marcado para o dia 2 de outubro.

O ministro, que conduziu na quinta-feira uma audiência de conciliação entre as partes, também acatou parcialmente o pedido de liminar formulado pelos Correios e determinou de imediato que, durante a greve, 70% dos empregados e dos serviços da estatal estejam em atividade. O descumprimento da decisão acarretará multa diária de R$ 50 mil. Os Correios pediam na liminar a manutenção de pelo menos 90% das atividades.