Bolsonaro diz que não vai usar verba publicitária para perseguição
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 18, que não vai usar a distribuição de verbas da publicidade institucional para “perseguir ninguém”. O presidente disse que vai usar as mídias tradicionais, mas que não manterá o que considera “privilégios de emissoras”. “A gente não quer perseguir ninguém. Em havendo necessidade de gastar com a mídia […]
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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 18, que não vai usar a distribuição de verbas da publicidade institucional para “perseguir ninguém”. O presidente disse que vai usar as mídias tradicionais, mas que não manterá o que considera “privilégios de emissoras”.
“A gente não quer perseguir ninguém. Em havendo necessidade de gastar com a mídia tradicional, vai ser gasto. Vamos usar o critério técnico e racional. Não vai ser mais aquela televisão conseguindo 85% da propaganda e os demais 15%”, disse o presidente, que ponderou que não é possível atingir a todos os brasileiros apenas por meio das mídias sociais.
O presidente disse ser mentirosa uma reportagem do UOL que relatava aumento nos gastos publicitários no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado. O governo afirma que os gastos foram contraídos pelo ex-presidente Michel Temer.
Na transmissão, o presidente fez um aceno à imprensa. Ele defendeu a liberdade de imprensa e afirmou querer manter diálogo com jornalistas. “É melhor uma imprensa capengando do que sem ter imprensa. Quero sim conversar com a imprensa”, disse Bolsonaro. “Imprensa brasileira, (sic) tamo junto. Pode ter certeza que esse namoro, esse braço estendido aqui, estará sempre à disposição de vocês.”
O presidente parabenizou o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, por ter revogado mais cedo a ordem de remoção de conteúdo da revista digital Crusoé e do site O Antagonista. Moraes havia determinado que os veículos não poderiam publicar reportagem com citação ao presidente da corte, ministro Dias Toffoli, identificado como “o amigo do amigo do meu pai” na delação premiada do empreiteiro Marcelo Odebrecht.
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