Pular para o conteúdo
Brasil

Trabalhadores dos Correios adiam decisão de greve para ver proposta do TST

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Correios, Telégrafos e Similares) e a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) orientaram os trabalhadores dos Correios a adiarem a greve, após o TST propor a manutenção do acordo coletivo antigo e reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, […]
Arquivo -

A Fentect (Federação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de , Telégrafos e Similares) e a Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) orientaram os trabalhadores dos Correios a adiarem a greve, após o TST propor a manutenção do acordo coletivo antigo e reajuste pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, que acumula 3,53% nos últimos 12 meses.

A categoria decidiria nesta terça à noite em assembleias pelo país sobre a paralisação, mas adiou a decisão para o dia 14.

“A proposta gerou dúvida nos trabalhadores quanto à greve, então, nós vamos sentar para negociar e tentar melhorar essa proposta”, afirma José Rivaldo da Silva, secretário-geral da Fentect.

Correios haviam proposto reajuste de 2,21% nos salários e alteração em oito cláusulas do acordo do ano passado, como a exclusão do vale-cultura e desconto no vale-alimentação dos dias não trabalhados.

Já os trabalhadores pedem a manutenção do acordo, reajuste salarial entre 5% e 8% mais aumento linear de R$ 300 e o fim da cobrança de mensalidade dos planos de saúde.

A mudança dos planos aconteceu em março deste ano, quando o TST decidiu que a cobrança de mensalidade poderia ser feita pela empresa ao titular e seus dependentes. Anteriormente, os empregados e seus familiares que usavam o plano pagavam apenas um percentual por consulta ou exame, de acordo com uma tabela remuneratória do plano.

Douglas Mello, diretor da Findect (Federação Interestadual dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios) afirma que é preciso debater melhor a forma de custeio do plano de saúde, já que, afirma, a mudança acarretou em redução salarial que chega a R$ 1.000.

Mais cedo, os Correios informaram aguardavam a aprovação da proposta pelas assembleias “para assinarem o acordo coletivo, porém já implantaram um plano de contingência para garantir a continuidade da prestação dos serviços à população, caso a greve seja deflagrada.”

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Lula assina Lei da Reciprocidade contra tarifaço de Trump nesta segunda

Juíza do RS é demitida após copiar sentenças em 2 mil processos

Com salário de até R$ 9 mil, IFMS abre vagas para professor substituto em Jardim

MPMS quer firmar acordo que pode livrar bar conceituado de Campo Grande de ação judicial

Notícias mais lidas agora

mpms segurança mp

Gastos do MPMS superam R$ 330 milhões nos primeiros 6 meses de 2025

VÍDEO: Madrinha homenageia Sophie no dia em que bebê completaria 1 ano de vida

Motorista que morreu em acidente na BR-163 tinha 27 anos

Deputados querem incluir mototaxistas e motoboys em políticas públicas de mobilidade urbana

Últimas Notícias

Polícia

‘El Monstruo’: o criminoso mais procurado do país pode estar escondido na fronteira de MS

O 'El Monstruo' está condenado a 32 anos de prisão

Polícia

Vizinho que matou idoso esfaqueado se apresenta à polícia e vai preso

Suspeito estava com mandado de prisão preventiva em seu desfavor, quando se apresentou na delegacia

Transparência

De fraude em concurso a corrupção: Conselho Superior do MPMS arquiva 38 procedimentos

Investigações foram enterradas pelo órgão

Mundo

Tensão com tarifas dos EUA eleva dólar a R$ 5,58, maior valor desde 5 de junho

Investidores estão em alerta sobre resposta do governo brasileiro às taxas dos Estados Unidos