Professor é morto na frente da família na Barra da Tijuca
Depois de um dia de intensos tiroteios, em que duas pessoas foram mortas a tiros, a onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro ontem (14) teve mais um desfecho trágico: o professor Paulo Serra de Souza (Serrinha), de 60 anos, foi morto a tiros na frente da família, durante tentativa de assalto na […]
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Depois de um dia de intensos tiroteios, em que duas pessoas foram mortas a tiros, a onda de violência que atingiu o Rio de Janeiro ontem (14) teve mais um desfecho trágico: o professor Paulo Serra de Souza (Serrinha), de 60 anos, foi morto a tiros na frente da família, durante tentativa de assalto na Barra da Tijuca, na zona oeste.
O crime ocorreu quando o professor e a família (esposa, filha e neta) seguiam para uma maternidade da região, onde iam visitar o filho recém-nascido de um sobrinho. Segundo a Polícia Militar (PM), o veículo foi abordado por criminosos na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, na altura do Shopping Metropolitano, sentido Recreio.
As circunstâncias do crime ainda estão sendo apuradas, mas as informações são de que o professor levou dois tiros e morreu na hora. Os outros ocupantes do carro não foram feridos e os bandidos fugiram sem levar nada.
O assassinato de Serrinha, como era conhecido o professor, engrossa ainda mais as estatísticas de violência na cidade. Dados divulgados ontem pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) mostraram o aumento de mortes violenta no Rio (homicídio doloso, latrocínio, lesão corporal seguida de morte e mortes por resistência em confronto com a polícia).
Paulo Serra Souza, que era professor da Fundação Cesgranrio e mora no Cachambi, ainda chegou a ser socorrido pelo Corpo de Bombeiros da região, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Policiais militares do 31º Batalhão da PM (Recreio dos Bandeirantes) fecharam duas das quatro pistas da via por quase três horas para a realização de perícia. O corpo de Paulo Serra de Souza foi encaminhado para o Instituto Médico- Legal (IML) e o crime está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital, que ainda não tem pistas dos assassinos.
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