Operações em três favelas deixam ao menos cinco mortos no Rio
Pelo menos cinco pessoas morreram na manhã desta segunda-feira (20) durante uma operação das Forças Armadas envolvendo 4.200 militares, 70 policiais civis, blindados e helicópteros nos complexos de favelas do Alemão, Penha e parte da Maré, na zona norte do Rio. Os agentes se envolveram em um intenso tiroteio com membros do crime organizado. Entre […]
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Pelo menos cinco pessoas morreram na manhã desta segunda-feira (20) durante uma operação das Forças Armadas envolvendo 4.200 militares, 70 policiais civis, blindados e helicópteros nos complexos de favelas do Alemão, Penha e parte da Maré, na zona norte do Rio. Os agentes se envolveram em um intenso tiroteio com membros do crime organizado.
Entre as vítimas do confronto, também está um militar -trata-se da primeira baixa militar em ação desde o início da intervenção federal no estado.
Inicialmente, fontes militares informaram que 14 pessoas tinham morrido em decorrência da operação: oito dentro das comunidades e outras seis em um acesso à ponte Rio-Niterói. No início da tarde, porém, o coronel Carlos Frederico Cinelli, porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), corrigiu o número de mortos dentro das comunidades (passando de oito para cinco) e descartou que houvesse relação direta entre os mortos na ponte e o cerco das forças de segurança nas três comunidades.
Ao menos dez suspeitos foram presos nas operações -entre eles, seis foram detidos pelo Bope no Morro da Fé, no Complexo da Penha, após terem feito uma família refém. A principal hipótese, segundo os militares, é que os criminosos fizeram a família refém quando fugiam das tropas na operação.
Nenhum morador feito refém se feriu. Cinelli lamentou as mortes de suspeitos, mas atribuiu os confrontos à “irracionalidade notória” dos criminosos de enfrentar as forças policiais.
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