Pular para o conteúdo
Brasil

Governo do RN decreta calamidade na Segurança Pública

A vigência do decreto é de 180 dias
Arquivo -

A vigência do decreto é de 180 dias

O Governo do Rio Grande do Norte decretou estado de calamidade no sistema de Segurança Pública do Estado. De acordo com o decreto, datado desta sexta-feira (5) e publicado no Diário Oficial neste sábado (6), o motivo é a greve dos policiais civis e militares e o aumento da violência.

“Considerando o aumento dos índices de violência decorrente da paralisação das atividades dos policiais militares e civis, consoante os dados expedidos pela Coordenadoria de Informações Estatísticas e Análises Criminais da Secretaria de Estado da Segurança Pública e da Defesa Social”, argumenta o governador Robinson Faria no decreto.

De acordo com a publicação, enquanto perdurar a situação, ficam disponíveis para atendimento aos serviços necessários do Sistema de Segurança Pública todos os bens, serviços e servidores da Administração Pública Direta ou Indireta.

Os órgãos da Segurança ficam autorizados a contratar “quaisquer serviços e bens disponíveis, públicos ou privados, com vistas ao reestabelecimento da normalidade no atendimento aos serviços de segurança pública”.

A vigência do decreto é de 180 dias a serem contados a partir deste sábado (6). O Rio Grande do Norte também está em situação de calamidade na Saúde Pública e no Sistema Prisional do Estado. No RN, 153 cidades também estão em situação de emergência por causa da seca.

Onda de violência

O estado passou por uma onda de arrombamentos, durante uma greve de policiais militares, civis e do Corpo de Bombeiros, iniciada no dia 19 de dezembro de 2017. Vários arrombamentos e assaltos foram registrados nos primeiros dias. A Justiça considerou o movimento ilegal e determinou o retorno dos policiais ao trabalho, bem como a prisão de militares que incentivassem a paralisação, mas as categorias permaneceram em greve. Ninguém foi preso até o momento.Governo do RN decreta calamidade na Segurança Pública

Para reforçar a segurança do estado, o governo federal enviou 2,8 mil homens das Forças Armadas. Desde a chegada dos militares, na sexta-feira (29), houve redução do registros da crimes no estado, segundo o comandante da operação Potiguar III, general Rinauto Fernandes.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem que tentou matar ex-mulher a tiros no Aero Rancho continuará preso

Brasileirão Série A: Cruzeiro e Palmeiras duelam pela liderança da competição

Retorno do Homem-Grilo: reboot do super-herói está em campanha de financiamento

De pintor a modelo: Lucas Kawali leva etnia terena em passarelas internacionais

Notícias mais lidas agora

‘Não tem coisa mais triste’, diz mãe da 1ª vítima de feminicídio de MS após 10 anos

portão cai sobre cabeça e menina morre santa casa campo grande

Portão cai na cabeça de Sophie, Santa Casa dá alta e menina morre em Campo Grande

Após ‘puxão de orelha’, Imasul multa em R$ 140 mil indústria que operava sem licença

TCE-MS suspendeu compra de medicamentos e outros itens para a Saúde de Camapuã (PMC, Divulgação)

TCE-MS suspende compra de R$ 2,3 milhões em medicamentos para Camapuã

Últimas Notícias

Trânsito

Ciclista morre atropelado por motorista bêbado na BR-158 em MS

Vítima foi encaminhada ao hospital de Selvíria, mas não resistiu aos ferimentos

Transparência

‘Taxa do lixo’ de Ladário será cobrada em 8 parcelas nas contas de água

Decreto detalhando o pagamento da taxa do lixo em Ladário também prevê prazos para pedidos de isenção e de pagamento em guia exclusiva

Brasil

MPF: INSS sabe quem são as pessoas que foram lesadas por fraudes

A Procuradoria discordou expressamente de os aposentados terem que questionar os descontos indevidos, via aplicativo

Cotidiano

Cavalgada toma conta da Afonso Pena em homenagem a laço comprido

O evento, que integra a abertura oficial do Brasileirão do Laço Comprido, reuniu famílias, crianças e apaixonados pela lida rural