Sessão foi suspensa por 30 minutos
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu nesta quarta-feira voto favorável ao habeas corpus que permite que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permaneça em liberdade até fim de todos os recursos a condenação no processo do triplex no Guarujá.
O ministro começou sua fala defendendo que o julgamento de hoje tenha validade para outros casos, em oposição ao argumento do relator do caso, ministro Edson Fachin, que votou contra a concessão do habeas corpus.
Gilmar Mendes reconheceu que já votou pela prisão após 2ª instância, mas argumentou que, depois da votação de 2016, a execução antecipada da pena foi autorizada, e não se tornou obrigatória. Esse argumento poderia justificar um entendimento diferente agora, contrário à prisão após a segunda instância.