A partir deste sábado (2), o litro da gasolina nas refinarias passará de R$ 1,9671 para R$ 2,0113, com aumento de 2,25% no preço anunciado pela . Esse é a segunda alta seguida no preço depois da sequência de cinco quedas.

Na terça-feira (29) a Petrobras havia anunciado redução de 2,84% no preço da gasolina, já na quarta-feira (30) o preço teve aumento de 0,74%. Desde o início de o combustível já passou por 14 altas e seis reduções no valor.

Por sua vez, até o dia 7 de junho o preço do litro do diesel será mantido em R$ 2,1016 nas refinarias, conforme estabelecido pelo programa de subvenção ao combustível anunciado pelo governo, que reduziu o diesel em R$ 0,46 por 60 dias.

De acordo com o diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Décio Oddone, afirmou, na véspera do anúncio, que a redução de R4 0,46 pode levar até 15 dias para chegar aos consumidores de todo o país. O repasse do desconto também dependerá das distribuidoras e dos donos dos postos.

O programa de subsídios aos combustíveis abrange apenas o preço do diesel, pois, de acordo com o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, o governo não tem recursos orçamentários para baixar a tributação também sobre a gasolina e sobre o gás de cozinha.

O subsídio manterá o desconto de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias e custará R$ 9,58 bilhões. Depois passado esses dois meses o preço oscilará mensalmente, segundo o acordo fechado com os caminhoneiros. Para viabilizar esses subsídios, o governo decidiu acabar com benefícios para a indústria química, quase eliminar incentivos para exportadores e cancelar parte de gastos de uma série de programas públicos.

Na prática, a cada um mês a Petrobras estipulará o preço que será cobrado nas refinarias e, em caso de o valor ficar abaixo do mercado, o governo pagará a diferença e, se for o preço ficar acima do mercado, a estatal ficará com crédito para compensação nos meses subsequentes. O governo prevê repasse de R$ 4,9 bilhões à Petrobras ainda em 2018 (R$ 700 milhões por mês) como forma de compensação pelas variações do dólar e petróleo.

Desde o dia 3 de julho, a Petrobras adotou novo formato na política de ajuste de preços. De acordo nova metodologia, os reajustes acontecem com maior frequência, inclusive diariamente, refletindo as variações do petróleo e derivados no mercado internacional, e também do dólar. Desde o início do formato, o preço da gasolina comercializado nas refinarias acumula alta de cerca de 50%.

 

Informações G1