Condenado homem que matou namorada decapitada e postou foto no Facebook
A Justiça de São Paulo condenou José Santos a 25 anos de prisão pelo feminicídio da adolescente de 16 anos, Shirley Souza, em 26 de março 2015. José matou e decapitou a jovem, que estava grávida, porque, segundo ele, a filha que ela esperava não seria dele. Dentro de uma mochila, José levou a cabeça […]
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A Justiça de São Paulo condenou José Santos a 25 anos de prisão pelo feminicídio da adolescente de 16 anos, Shirley Souza, em 26 de março 2015. José matou e decapitou a jovem, que estava grávida, porque, segundo ele, a filha que ela esperava não seria dele.
Dentro de uma mochila, José levou a cabeça da jovem até o 1° DP, no centro de São Paulo, e depois publicou na sua conta Facebook foto da cabeça decapitada.
Agora, depois de três anos preso, saiu a sentença definitiva com sua condenação pelos crimes de homicídio qualificado pelo feminicídio e dificuldade de defesa da vítima, aborto, ocultação e destruição de cadáver.
O acusado confessou o crime e disse que o fez por não aceitar traição. Sobre estar arrependido, ele diz estar “parte sim, parte não”.
O julgamento
Em setembro deste ano, a juíza da 1ª Vara do Júri de Barra Funda, Renata Mahalem da Silva Teles, depois da decisão do corpo de jurados pela condenação, aplicou a pena de 25 anos, 5 meses e 10 dias de prisão ao acusado.
Na sentença, Renata Mahalem afirmou que a atitude de José, ao matar a jovem grávida de seis meses, demonstrou “comportamento vil e perverso”, já que causou também a morte do bebe. “O réu agiu com extrema frieza, raiva e menosprezo à vida humana, notadamente de sua companheira, grávida, com seis meses de gestação”, pontuou a juíza.
A assessoria do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) confirmou ao G1 a decisão da juíza.
Confissão
Segundo relato do próprio José à época do crime, depois de uma discussão por causa de traição, a vítima teria confessado ter mantido relações sexuais com um amigo do casal alguns meses antes de ficar grávida, o que gerou dúvida quanto a paternidade da criança.
Depois da discussão, José afirmou ter aplicado uma ‘gravata’ na jovem, a deixando sem respirar. Com o desmaio, o acusado pensou que Shirley tivesse morrido, quando decidiu decapitá-la com uma faca de cozinha.
O corpo foi a uma viela, devido ao forte cheiro que estava exalando na casa. Porém, a cabeça permaneceu com José, que só a entregou na delegacia depois que o corpo foi descoberto por populares.
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