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Nesta quarta (25), após mais de 12 horas de sessão, a Câmara rejeitou o envio ao Supremo Tribunal Federal (STF) da segunda denúncia. O placar teve 251 votos favoráveis ao presidente, 233 contrários, duas abstenções e 25 ausências.

A decisão permite que Temer só responda à acusação do Ministério Público após o término do mandato presidencial, em 31 de dezembro de 2018.

Temer foi denunciado em setembro pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Também foram acusados no mesmo caso, por organização criminosa, os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral).

Os 251 votos ficaram aquém da previsão do governo, que estimava entre 260 e 270 votos favoráveis. Na primeira denúncia que a Câmara barrou, por corrupção passiva, Temer obteve 263 votos e teve 227 contra.

No vídeo divulgado nesta quinta, o presidente afirmou que as instituições do país foram “testadas de forma dramática nos últimos meses” e que chegou o momento de “ter foco no que interessa ao nosso povo”.

No pronunciamento para a internet, Temer voltou a repetir dados da economia, como a queda da inflação e da taxa de juros. Ele reforçou o discurso de que a recessão ficou para atrás, com recuperação do poder de compra dos trabalhadores e manutenção dos programas sociais.

“Essa é a maior obra de meu governo. Com a melhora da economia, estamos reencontrando os empregos, os investimentos estão voltando, o consumo das famílias está crescendo”, declarou o peemedebista, que assumiu o comando do Palácio do Planalto com o impeachment de Dilma Rousseff.

Segundo o presidente, em sua gestão, “o trabalho venceu a recessão” e a “perseverança derrotou o medo”.

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