Cotação aumentou 8% nesta quinta
A notícia sobre a gravação atribuída aos donos do conglomerado JBS, implicando o presidente da República e o agora senador afastado Aécio Neves (PSDB, saíram ontem quando o mercado financeiro já tinha fechado, por volta das 19h30 no horário de Brasilia. Mas, antes disso, a empresa comprou altas somas em dólares, segundo nota divulgada pela jornalista Lydia Medeiros, do Jornal O Globo.
No texto, Lydia cita que na quarta-feira o mercado estava morno, com avaliações positivas sobre as reformas em curso no Congresso, que agora estão arriscadas, mas que “no fechamento, viu-se que a JBS comprou dólares em grandes quantidades. Agora sabe-se a razão”.
A leitura óbvia é que, se isso de fato ocorreu, a empresa lucra com o escândalo que ela mesma provocou, pois o dólar, desde ontem, já subiu mais de 1%. Nesta manhã, a cotação estava em R$ 3,43, uma alta de 8%.
Na Bolsa de São Paulo, o terremoto político derrubou as ações. A queda bateu o pico de 10%, que aciona o mecanismo de suspensão do pregão, para evitar estragos maiores.
