Idosas denunciam enfermeiro por estupros em asilo por dez anos
Caso está sendo investigado
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Apesar da falta de atenção de médicos, diretores e funcionários de um asilo, idosas entre 55 e 90 anos romperam o silêncio para denunciar uma série de estupros causados pelo enfermeiro Luiz Gomez, em três casas de repouso em Waynesville, uma cidade de 10 mil habitantes na Carolina do Norte, nos Estados Unidos. A maioria dessas mulheres sofre de doenças degenerativas como o Alzheimer e tiveram que lidar com a descrença ao revelarem o caso aos funcionários devido ao estigma causado pela sua condição psicológica.
As denúncias começaram após uma senhora com dificuldades de locomoção, que depende de dois balões de oxigênio acoplados à sua cadeira de rodas relatar o seu caso. Segundo a idosa, Gomez, de 58 anos, havia oferecido ajuda para levá-la ao banheiro, levantando sua camisola e estuprando-a quando ela se aproximou do vaso.
Apesar de seu relato, apenas uma enfermeira levou seu relato a sério, e teve de desafiar os chefes para levar o caso à polícia, o que lhe rendeu uma demissão. O restante da equipe que trabalha na casa de repouso interpretava a história da idosa como “confusão mental”, que seria resultado de medicamentos que toma para problemas de pulmão e coração.
Mesmo assim, após a primeira denúncia outras pacientes das clínicas geriátricas se sentiram encorajadas a contar os seus casos, gerando uma série de denúncias de oito moradoras onde o enfermeiro trabalhava, acusando-o de uma série de abusos pelos últimos dez anos. “Ele me fez sentir como se eu fosse um verme rastejando no chão…”, disse uma das vítimas ao jornal norte-americano CNN. “Mesmo que o que tenha feito seja errado, a Bíblia diz que eu devo amar você, mesmo que você me tenha feito mal, e eu obedeço: Eu amo você, e rezo para que as outras aprendam a perdoá-lo e a amá-lo como eu. Que você vá em paz”, disse.
Após um julgamento que se estendeu por vários dias na última semana, Gomez foi condenado a pelo menos 23 aos de prisão. Ele alega inocência e deverá recorrer da decisão. “O que esse homem fez durante quase uma década foi atacar pacientes com Alzheimer porque elas têm a memória ruim e muitas vezes não lembram do que aconteceu ou morrem cedo”, afirmou o promotor de acusação.
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