Homem do DF que ejaculou em passageira durante voo foi liberado pela polícia
Foi autuado por ‘importunação ofensiva ao pudor’
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Foi autuado por ‘importunação ofensiva ao pudor’
O homem de 51 anos que ejaculou em cima de uma passageira de um voo da Gol que seguia de Belém para Brasília foi liberado após prestar depoimento à Polícia Civil e autuado por “importunação ofensiva ao pudor”, uma contravenção cuja pena não inclui prisão, apenas multa.
Ele é servidor da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e assinou termo em que se compromete a se apresentar à Jutiça quando for chamado.
De acordo com a polícia, a forma como este tipo de caso é registrado “depende da avaliação do delegado” que recebe a denúncia. Neste, foi a 1ª DP que registrou o boletim de ocorrência e ouviu vítimas e testemunhas. A polícia informou que o responsável não comentaria a decisão.
Pela Lei de Contravenções Penais, levada em consideração pelo delegado, se masturbar durante um voo e ejacular em cima uma passageira se enquadra no art. 61 que preveê multa de “duzentos mil réis a dois contos de réis” para quem “importunar em lugar público ou acessível ao público, de modo ofensivo ao pudor”. A norma é de 1941.
“Ainda sem saber o que estava acontecendo, viu a sua mão suja, com cheiro característico da ejaculação. De imediato, se instalou a confusão no interior do avião”, informou à polícia.
O homem, por sua vez, negou as acusações. Ele disse que estava sonolento e que começou a tossir, cuspindo sem querer na vítima. Segundo ele, uma mulher sentada ao lado dela teria se indignado e começado a agredi-lo.
Em depoimento à polícia, uma das mulheres que estava na fileira, disse que acordou com o grito da passageira atingida pela ejaculação e viu o órgão genital do homem para fora da calça. A blusa da vítima foi levada para o Instituto de Criminalística para perícia.
A Funasa informou que o funcionário pode ser afastado caso fique comprovado o crime. Em nota, a fundação disse que “vai esperar receber o comunicado dos órgãos oficiais para a instauração de um processo administrativo com a finalidade de apurar o ocorrido, podendo ele ser afastado do trabalho provisoriamente.”
O que diz a Gol:
A companhia aérea Gol informou nesta sexta-feira (8) que estuda formas de “banir definitivamente”, de todos os voos da empresa, o homem que teria ejaculado na mulher.
No dia do crime, a empresa disse “a tripulação agiu imediatamente imobilizando o agressor e, paralelamente, o comandante comunicou a Polícia Federal, seguindo para o aeroporto mais próximo onde haveria uma equipe da polícia esperando para efetuar a prisão.”
Por causa da confusão, o piloto teria esperado a chegada da Polícia Federal para destravar as portas do avião.
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