Pular para o conteúdo
Brasil

TJ nega afastamento de delegado que investiga estupro coletivo

TJ disstribuiu requerimento a Vara Criminal
Arquivo -

TJ disstribuiu requerimento a Vara Criminal

O Tribunal de Justiça do (TJ-RJ) negou ter determinado o afastamento do delegado Alessandro Thiers, da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, que está a frente das investigações do caso envolvendo uma adolescente de 16 anos estuprada por 33 homens na favela do Morro São José Operário, no Rio.

Em nota, o tribunal informa que o Plantão Judiciário remeteu o pedido da advogada da vítima – solicitando o afastamento do delegado, para a Vara Criminal sob responsabilidade da juíza em exercício, dos Santos Costa. A juíza, por sua vez, determinou hoje (29), a distribuição do requerimento da advogada a uma vara criminal, “o que só deverá ocorrer nesta segunda-feira”.

A informação sobre o afastamento do delegado Thiers foi dada e comemorada em uma rede social por uma das duas advogadas da menor, Eloisa Samy Santiago. Em sua página no Facebook, sob o título Vitória das Mulheres, a advogada escreveu a notícia desmentida pelo tribunal.

“O Delegado Alessandro Thiers não é mais o encarregado pela investigação do estupro coletivo! A medida foi determinada pela juíza do plantão noturno do Tribunal de Justiça, a qual determinou o desmembramento do inquérito para que as investigações sejam, daqui por diante, conduzidas pela Delegacia da Criança Vítima”, anunciou Eloisa Samy Santiago.

Segundo a nota do TJ-RJ, consta a informação que a Angélica dos Santos Costa, ao justificar a sua decisão, alegou que “apenas uma peça do inquérito foi apresentada pela advogada da vítima ao Plantão Judiciário: um dos termos de declaração da vítima, o que impossibilita uma melhor avaliação de qualquer medida judicial a ser tomada em sede de plantão noturno”.

“Ressalte-se que a única peça acostada pela advogada foi o termo de declaração da menor prestado em sede policial no dia 27 de maio do corrente ano. Verificando a referida peça constato que se trata de um segundo termo de declarações onde a menor se nega a responder algumas perguntas da autoridade policial aconselhada pela patrona. Assim, não foi possível uma aferição das medidas postuladas em sede deste plantão, eis que não foi juntado, sequer, o termo de declaração inicial prestado pela vítima”, relata a juíza.

O processo que investiga o estupro da adolescente na zona oeste da cidade corre “em segredo de justiça”, conclui a nota. O estupro coletivo da menor aconteceu há cerca de uma semana, mas o vídeo com o crime só foi divulgado na Internet, por um dos 33 homens que participaram da violência, na última quarta-feira (25).

Procurada pela Agência Brasil, a advogada Eloisa Samy Santiago não atendeu ao chamado do telefone, nem retornou as ligações.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Entrega de medicamentos para idosos tem novo local a partir de segunda em Três Lagoas

Fluminense se atrapalha, mas vence Ulsan e fica a um empate das oitavas no Mundial

Trump confirma que Estados Unidos atacaram usinas nucleares do Irã

Homem é baleado e outro fica ferido após ataque em Água Clara

Notícias mais lidas agora

acidente

Ferrovias abandonadas e rodovias precárias expõem descaso que resultou em tragédia na BR-262

Luz no céu de MS intriga amigos: meteoro, lixo espacial ou ‘sinal de guerra’?

feminicidio ms doralice casa

MS registra 16º caso de feminicídio: Doralice foi morta a facadas dentro de casa

santa catarina

Piloto e dono de empresa do balão que caiu em Santa Catarina podem ser presos, diz polícia

Últimas Notícias

Charge

Nas bombas

Mundo

Locais que EUA atingiram no Irã representam núcleo da infraestrutura nuclear iraniana

Irã afirma que seu programa nuclear é para fins pacíficos

Polícia

VÍDEO: Homem é preso após agredir ex-namorada em Nova Alvorada do Sul

Suspeito não aceitou fim do relacionamento e chegou ameaçar vítima de morte

Famosos

Benedito Ruy Barbosa recebe alta e deixa hospital após um mês internado

Escritor tinha insuficiência renal