Governador pediu permanência de reforço das Forças Armadas

A onda de incêndios a veículos no Rio Grande do Norte não acabou. Dois caminhões foram queimados na madrugada desta segunda-feira (15) e as autoridades investigam se há relação entre o crime e os diversos ônibus incendiados por facções criminosas por represália à instalação de bloqueador de celulares no Presídio de Parnamirim.

A Polícia Militar local informou ao jornal Tribuna do Norte que a primeira ocorrência foi por volta das 3h, em Natal ; mais tarde, às 4h, outro automóvel foi consumido por chamas em outro ponto da cidade. T

estemunhas citadas pelo periódico potiguar afirmam que os criminosos chegaram de motocicleta e gritavam o nome da facção responsável pelos ataques de duas semanas atrás. Bombeiros apagaram as chamas.

No último sábado (13), o governador Robinson Faria (PSD-RN) havia solicitado a prorrogação da permanência das Forças Armadas no estado. Os militares foram enviados pelo governo interino de Michel Temer (PMDB) para ajudar a manter a segurança e combater os atos criminosos.

A expectativa é que 1.200 agentes do Exército, Marinha e Aeronáutica fiquem em Natal até que os bloqueadores de sinal telefônico para celulares sejam completamente instalados nos presídios.

Faria também solicitou o envio de unidades para Mossoró, a 281,5km da capital potiguar, que também havia registrado casos durante a onda de violência. Até o momento, apenas Natal e a região metropolitana possuem efetivo das Forças Armadas atuando no combate ao crime organizado. Com o pedido, as tropas ficariam no Rio Grande do Norte pelo menos até setembro.