Petistas ainda contam com ajuda de presidente do Senado

Segundo aliados do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o parlamentar não deve segurar o prazo das votações do processo de impeachment de Dilma Rousseff (PT), como vinha sendo especulado.

Na semana passada, Renan declarou que não aceleraria o rito, supostamente previsto para o dia 11 de maio. A definição do rito deve ocorrer nesta terça-feira (19), em reunião envolvendo líderes no Senado.

Renan afirmou que não “mancharia sua biografia” imprimindo novo rito, mas aliados afirmam que o prazo de 24 dias pode ser encurtado, no mínimo em uma semana antes, em vista das pressões das ruas e dentro do próprio Parlamento.

Senadores do PT e de outros partidos que estão contra o impeachment ainda consideram que Renan pode os auxiliar para barrar o afastamento de Dilma por 180 dias, já que possui desavença histórica, dentro do PMDB, com o vice-presidente Michel Temer.