Chavões invocam religião, estados de origem e família

Em plena sessão de votação da abertura do processo de impeachment contra Dilma Roussef, uma série de “clichês” são citados na justificativa pelos parlamentares. Em voto a favor, por exemplo, Renato Molling (PP) aproveitou, inclusive para parabenizar o aniversário da filha.

O uso de familiares foi outro argumento utilizado nos discursos dos parlamentares. Jorginho Mello (PP) e Marco Tebaldi (PSDB), garantiram “sim”, em seus votos, dando aos filhos e netos a justificativa. “Pelo meu neto Pedro que nasceu há dez dias. Meu voto é sim”, disse Tebaldi.

Em contrapartida, os votos contra o impeachment são entonados ao som de termos como “contra golpe” e “a favor de programas sociais”. Janete Capiberibe (PSB), usou termo comumente utilizado por grupos anti-impechment durante as manifestações. “Fora Cunha”, disse ao dizer não.

A votação segue com placar de 49 a favor e 25 contra.