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Brasil

Megadelações da Odebreach e OAS devem impulsionar Lava Jato

Ao menos 65 executivos devem estar envolvidos
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Ao menos 65 executivos devem estar envolvidos

As investigações da Lava Jato devem ter novos desdobramentos, com possíveis delações premiadas da Odebrecht e da OAS. Segundo o colunista Lauro Jardim, do Jornal O Globo, a delação premiada da Odebrecht deve envolver entre 45 e 50 executivos e ex-executivos do grupo e a colaboração da OAS reunirá um time de quinze executivos da empreiteira baiana.

Conforme o colunista, em ambos os casos, as estrelas dos depoimentos são os ex-presidentes das empresas, Marcelo Odebrecht e Léo Pinheiro (OAS). “De acordo com o que está sendo negociado, a OAS incluirá Geddel Vieira Lima e Aécio Neves na roda”, publicou neste domingo (29).

“A propósito, a delação da Odebrecht está caminhando muito bem, obrigado. Ou seja, a metralhadora ponto 10, a que José Sarney se referiu, está prestes a disparar”, completou o colunista.

Metralhadora

O ex-presidente da República e ex-senador José Sarney (PMDB-AP) teve o nome citado em matéria publicada nesta semana pela Agência Estado, na qual aparece em conversas gravadas pelo ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Sarney afirmou que a delação premiada que o empreiteiro Marcelo Odebrecht estaria negociando é uma “metralhadora”. Na gravação, o ex-presidente ainda prometeu ajudar o ex-executivo, que é alvo da Operação Lava Jato, a evitar que seu caso fosse transferido para a vara do juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, “sem advogado no meio”.

O conteúdo das conversas, divulgado pelo jornal Folha de São Paulo, consta de gravação feita por Machado entregue à Procuradoria-Geral da República com o objetivo de fechar um acordo de delação premiada. A colaboração do ex-presidente da Transpetro foi homologada pelo ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal.

No diálogo, Machado e Sarney comentam as delações premiadas da Lava Jato. O ex-presidente da Transpetro afirma que as colaborações vêm “às pencas”. Sarney responde: “Odebrecht vem com uma metralhadora de (calibre) ponto 100”, numa analogia ao potencial destrutivo das revelações do empreiteiro Marcelo Odebrecht.

Ainda conforme matéria do Jornal Folha de São Paulo, Sarney também relacionou uma doação de campanha da Odebrecht à presidente afastada Dilma Rousseff. “Nesse caso, ao que eu sei, o único em que ela (Dilma) está envolvida diretamente é que falou com o pessoal da Odebrecht para dar para campanha do… E responsabilizar aquele (trecho inaudível).”

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