Gisele morreu no último sábado após assalto

Após o caso da médica morta durante tentativa de assalto na Linha Vermelha, no Rio, no último sábado (25), o viúvo de Gisele Palhares Gouvêa, Renato Palhares, afirmou a uma reportagem do jornal Extra que a família vai doar as córneas da jovem.

“Minha mulher era um anjo. Eu sou médico e ela não precisava trabalhar, mas ela fazia questão de ajudar as pessoas. Ela ficava muito mais feliz atendendo as pessoas em Iguaçu do que fechada em um consultório na Barra”, disse ele em entrevista ao periódico. Gisele foi velada no domingo (26) e deve ser enterrada nesta segunda-feira (27), às 14h.

Renato pediu, ainda, que o secretário de segurança fluminense tome providências cabíveis. “Estou abismado com a violência do Rio. Vim pedir que as autoridades repensem a segurança da cidade. Não podemos viver nestas condições. Peço diretamente ao secretário José Mariano Beltrame, que me conhece e conhece a Gisele, que tome providências. É um absurdo o que foi feito, de forma covarde. Mais uma vida ceifada de maneira brutal. Esses bandidos não podem ficar impunes”, disse.

Ele chegou a comentar que tinha o objetivo de presentear a esposa com um carro blindado, e que havia conversado com ela sobre isso durante viagem à França. “Lá, a violência do Rio está repercutindo muito. Na viagem, chegamos a comentar em comprar um carro blindado para ela, porque não dava para a Giselle ficar na Barra ilhada. Ela gostava de ir em Nova Iguaçu, só que o problema é a Faixa da Gaza que fica no caminho que é a Linha Amarela e Vermelha”.