Humberto Costa conta com apoio de Renan Calheiros

O líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT-PE), declarou que apesar da derrota na Câmara, o governo ainda cogita barrar o processo de impeachment no Senado. Costa afirmou que “o Senado é um órgão mais ponderado” e que vai “se mobilizar para defender a democracia”.

O senador conta com a atuação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que declarou recentemente que “não mancharia sua biografia”,ao ser questionado se aceleraria o processo de afastamento da presidente.

“O senador Renan Calheiros assegurou a governistas e opositores que respeitará seu papel institucional e seguirá o rito normal do processo, sem atropelos”, afirmou Costa.

O processo deve ser avaliado por uma comissão especial formada por 21 membros, a partir do tamanho das bancadas. Cada sigla deve fazer sua indicação de quais senadores vão compor o colegiado. A comissão deve analisar o relatório que, se aprovado, passa para apreciação no Senado.

No julgamento, se dois terços dos senadores votarem a favor do impeachment, a presidente Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume.

Se aprovado, vai para apreciação do plenário. Nessa fase, os senadores decidirão, por maioria simples, se o processo de impeachment será instaurado. Caso seja aberto, a presidente Dilma será afastada por até 180 dias e o vice-presidente Michel Temer assume. No julgamento, Dilma será cassada se dois terços dos senadores votarem a favor.