Etapa decide se presidente afastada volta ou é cassada

A presidente afastada, Dilma Rousseff (PT), deve ir ao Senado para fazer sua própria defesa, durante o julgamento final que decidirá sobre seu processo de impeachment. Dilma foi aconselhada por aliados e pelo presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), a comparecer à sessão.

De acordo com o jornal O Globo, o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Ricardo Lewandowski, faz os acertos sobre perguntas, já que a petista quer se pronunciar e sair, sem responder a questionamentos.

Lewandowski, Renan e líderes de partidos estão reunidos, nesta quarta-feira (17), para os detalhes finais do rito do julgamento, cuja data para início está marcada para o dia 25. O Globo afirma que Renan e os líderes do PSDB, Cássio Cunha Lima (PB), e do DEM, Ronaldo Caiado, querem que o processo continue no fim de semana.

Na terça-feira (16), Dilma Rousseff fez um pronunciamento com duração de 13 minutos. Ela leu, na íntegra, a carta que enviará aos senadores. No documento, a presidente diz que ainda tem esperança de voltar ao cargo para o qual foi eleita, além de defender plebiscito para novas eleições e reforma política.