Presidente se declarou ‘vítima de flagrante justiça’

Durante a manhã desta terça-feira (19), a presidente Dilma Rousseff (PT) concedeu entrevista coletiva a correspondentes estrangeiros no Palácio do Planalto, onde afirmou ser ‘vítima de uma flagrante injustiça’ e que ‘não há contra ela acusações de ter contas no exterior’, em referência às acusações contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

É a segunda vez, desde o início das análises do processo de impeachment, que Dilma organiza uma reunião entre jornalistas internacionais. A primeira foi no final de março, quando a presidente afirmou ser vítima do que classifica como ‘tentativa de golpe’.

Ela lembrou outros casos de afastamento e afirmou que o Brasil possui um ‘veio golpista adormecido’, definindo como ‘veio’ uma possibilidade que ‘nunca é afastada’.

‘Se acompanharmos a trajetória dos presidentes no meu país, no regime presidencialista, a partir de Getúlio Vargas, vamos ver que o impeachment, sistematicamente, se tornou um instrumento contra os presidentes eleitos’, declarou.