Teori autoriza coleta de documento no gabinete de Eduardo Cunha
Autorização foi concedida a pedido do procurador-geral da República
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Autorização foi concedida a pedido do procurador-geral da República
O ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, autorizou nesta semana a coleta de documento no gabinete do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
Cunha é alvo de inquérito que apura se ele foi beneficiado com recursos desviados da Petrobras. O deputado aguarda julgamento de recurso que tenta trancar a investigação, o que deve ocorrer nos próximos dias.
A autorização da busca da prova foi dada a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em uma medida cautelar que tramita sob sigilo, separada do inquérito. A Procuradoria não confirmou o pedido, e o Supremo informou que Teori Zavascki autorizou diligências sigilosas no caso da Lava Jato e não comentará o teor.
Procurada nesta terça (6), a assessoria do presidente da Câmara disse que não tinha conhecimento da busca no gabinete.
Nesta semana, Janot afirmou em outro documento enviado ao Supremo, para rebater o recurso que pede arquivamento da apuração, que há “elementos muito fortes” que justificam a continuidade do inquérito contra o presidente da Câmara.
O procurador explicou que os fatos apurados vem sendo “reforçados”, citando reportagem da “Folha de S.Paulo” sobre a origem do requerimento que pressionou Toyo e Mitsui. Segundo a delação premiada de Alberto Youssef, o requerimento foi usado para pressionar pela manutenção do pagamento de propina ao PMDB.
No documento, Janot considera “despropositada” a versão apresentada por Eduardo Cunha de que houve fraude para atribuir a ele apresentação de requerimentos protocolados pela ex-deputada Solange Amaral (PMDB-RJ), atual prefeita de Rio Bonito.
Para Janot, a reportagem da Folha “demonstra a imprescindibilidade de que as investigações continuem, visando o esclarecimento total e completo dos fatos”.
Como aconteceu em outros inquéritos da Lava Jato, o ministro Teori Zavascki também prorrogou por mais 60 dias o prazo das diligências do inquérito contra Cunha. Agora, 22 dos 26 inquéritos terão mais dois meses para prosseguimento na coleta de provas.
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