STJ fixa em R$ 120 mil indenização por prótese peniana com defeito
Consumidor reclamou de danos morais após terceira troca do produto
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Consumidor reclamou de danos morais após terceira troca do produto
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) condenou três empresas da área biomédica a pagarem indenização de R$ 120 mil a um consumidor por problemas em próteses penianas. A decisão, divulgada nesta terça-feira (19) pela assessoria do tribunal, levou em conta danos morais e prejuízos materais sofridos pelo autor da ação.
Foram condenadas no processo as importadoras H. Strattner e Syncrofilm e sua representante no Brasil EBM Equipamentos Biomédicos Ltda. As próteses foram fabricadas pela empresa Americans Medical System.
No julgamento, a Terceira Turma do STJ manteve decisão da primeira instância e do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul.
O processo relata que, inicialmente, o autor da ação comprou uma prótese peniana inflável, que, além de não funcionar adequadamente, provocou uma infecção no consumidor. A segunda prótese, de acordo com a ação, também apresentou problemas, e o autor teve de recorrer a uma terceira prótese, semirrígida – o que, segundo o consumir, causava “constrangimento” e “abalo” em sua autoestima.
Em sua defesa, a Syncrofilm e a EBM alegaram que não poderiam ser processadas no caso porque somente importavam ou comercializavam o produto, não sendo responsáveis pela fabricação. A Syncrofilm alegou ainda que não caberia indenização de danos morais porque os problemas enfrentados pelo consumidor seriam apenas “mero aborrecimento”.
Para condenar as empresas, os ministros do STJ entenderam que as companhias respondem “solidariamente” pelo produto por serem fornecedoras. O relator do processo no STJ, ministro Moura Ribeiro, considerou que havia vício no produto, pois a prótese não correspondeu à expectativa do consumidor em seu uso.
O magistrado também rebateu o argumento da defesa, dizendo que a alegação de “mero aborrecimento” estaria fora dos parâmetros da “razoabilidade”. Ribeiro alegou ainda que as empresas, além de demonstrar “insensibilidade, pouco caso e desrespeito com o sofrimento enfrentado pelo autor”, beiravam a “má-fé processual” e o “descaso com a dignidade humana”.
Notícias mais lidas agora
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
- Ex-superintendente de Cultura é assassinado a pauladas e facadas no São Francisco em Campo Grande
- Jeep roubado de ex-superintendente morto a pauladas e facadas é encontrado pela polícia
- Antes de assassinato, homem foi visto em cima de telhado de casa de ex-superintendente em Campo Grande
Últimas Notícias
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Em poucos minutos, chuva intensa provoca alagamentos em bairros de Campo Grande
Ruas e casas ficaram alagadas na Capital
Adolescente é apreendido e confessa que assassinou ex-superintendente da Cultura em Campo Grande
Segundo a polícia, o suspeito deu voltas com o comparsa e gastou o cartão de crédito da vítima em conveniências
Professores da UFMS se apresentam na Europa
Professores da Faalc se apresentaram na República Tcheca e em Portugal
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.