Pressionado, governo retoma promessa de pacote anticorrupção
Medidas de combate à corrupção e impunidade serão tomadas
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Medidas de combate à corrupção e impunidade serão tomadas
Pressionado pelas manifestações em todo o País, o governo disse que vai apresentar nos próximos dias um pacote de medidas contra a corrupção e a impunidade, uma promessa de campanha da presidente Dilma Rousseff. Em entrevista coletiva, os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Miguel Rossetto (Secretaria Geral), manifestaram vontade do Palácio do Planalto em dialogar com toda a sociedade e negaram fragilidade no governo.
Na esteira do escândalo de corrupção na Petrobras, a presidente Dilma Rousseff anunciou durante sua campanha eleitoral um pacote de medidas, que previa a criminalização do caixa dois de campanha eleitoral, a punição de agentes público que não comprovam o aumento de patrimônio e a agilização de processos contra políticos com foro privilegiado.
Cardozo disse que a presidente Dilma Rousseff prometeu para seis meses o pacote anticorrupção em seu discurso de posse, já que o tema exige um estudo complexo da viabilidade jurídica das medidas. Mas, sem dar detalhes, sinalizou que vai apressar as medidas.
Pronunciamento do governo é recebido com panelaço
Em uma entrevista coletiva que durou quase uma hora, o ministro da Justiça reconheceu a legitimidade das manifestações deste domingo, que foram pacíficas, e se colocou à disposição de ouvir as vozes das ruas.
“Um país que demorou tantos anos para conquistar sua democracia e tem princípios claros em sua constituição, assegura, e continuará a assegurar a liberdade de manifestação e a liberdade de opinião. O Brasil está muito longe de golpismos”, disse.
Para ele, ficou claro que tanto simpatizantes do governo quanto críticos querem combater a corrupção e a impunidade. “Seja nas manifestações que ocorreram na ultima sexta-feira ou hoje, há um encontro de identidade. É o desejo de combate firme e rigoroso à corrupção e a impunidade”, disse.
Os auxiliares de Dilma deixaram claro que pretendem dialogar e levar em conta propostas de parlamentares oposicionistas. “Há um momento que temos de ser maiores que as nossas divergências. Há um momento que a sociedade clama contra a impunidade. Para isso, é necessário sentarmos com aliados e com a oposição”, afirmou Cardozo.
Responsável por fazer a interlocução do Palácio do Planalto com a sociedade civil, Miguel Rossetto voltou a abordar a tese do governo de que as manifestações de hoje vieram de pessoas “que não votaram” em Dilma. E subiu o tom contra o que o Executivo tem considerado “terceiro turno”. “As manifestações são legitimas, o que não é legitimo e que deve ser condenado é o golpismo, a intolerância, o impeachment infundado que atinge a democracia”, disse.
Panelaços
Informados de que a entrevista era acompanhada por panelaços de cidadãos contrários ao governo Dilma, os ministros mantiveram o discurso do respeito aos protestos pacíficos. “Não é porque uma manifestação é contra ou crítica ao governo Dilma Rousseff que nós vamos desrespeitá-la. Nós temos que dialogar com todos, nosso governo é para 200 milhões de brasileiros. Isso é democracia, e nós temos um governo profundamente democrático”, disse.
Notícias mais lidas agora
- Empresário morre ao ser atingido por máquina em obra de indústria em MS
- Polícia investiga ‘peça-chave’ e Name por calúnia contra delegado durante Omertà
- Ex-superintendente da Cultura teria sido morto após se negar a dar R$ 200 para adolescente
- Suspeito flagrado com Jeep de ex-superintendente nega envolvimento com assassinato
Últimas Notícias
Deputado quer estudo para manutenção de placas indicativas da MS-156
Indicação foi lida na Alems, pelo deputado Lídio Lopes (Patriota)
Dois petroleiros russos derramam óleo no Estreito de Kerch após tempestade
Autoridades disseram que um membro da tripulação morreu
Homem é enganado, cai em golpe e acaba perdendo R$ 1 mil no Jardim Campo Nobre
Autor disse que a chave PIX era “muito difícil de digitar” e fez uma transferência muito acima do valor combinado com a vítima
Queda de Assad na Síria cortou linha de suprimentos essencial do Irã, diz Hezbollah
O Hezbollah perdeu sua rota de suprimento mais importante do Irã através da Síria, disse o chefe da milícia libanesa, Naim Qassem. Esta é a primeira vez que o grupo militante reconheceu publicamente como a queda do regime de Bashar al-Assad na Síria prejudicou a capacidade do grupo de se rearmar, após uma dura campanha…
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.