PF vai investigar empresa de buffet por causa de mensagens de ódio contra Dilma no Faceboo

PF vai investigar o caso

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PF vai investigar o caso

Tudo começou quando uma funcionária do buffet La Trufel, contratado pela Presidência da República em Teresina, no Piauí, publicou no Facebook a seguinte mensagem: “Hoje, a nossa presidente Dilma está em Teresina, e vou ter o ‘prazer’ de fazer o evento para ela e toda equipe. Queria saber dos meus colegas se alguém tem algum pedido especial, afinal é uma oportunidade única”.

Em seguida, muitas pessoas começaram a postar mensagens agressivas, muitas delas exageradas, a maioria absurda. Alguém sugeriu o envenenamento da presidente.

Dilma esteve em Teresina no dia 11. No dia seguinte, a Secretaria-Geral da Presidência da República informou ter pedido à Polícia Federal para investigar a empresa que prestaria serviços de buffet, como se fosse dela a responsabilidade pelas mensagens estapafúrdias.

Segundo a Secretaria, informações publicadas horas antes do evento, em rede social, poderiam colocar em risco a segurança da presidente, com possível caracterização de “incitação a crime contra a sua pessoa”. O buffet foi suspenso antes da hora, depois que a equipe de monitoramento das redes sociais da Presidência identificou os textos. A Advocacia-Geral da União ficou de avaliar as medidas cabíveis para eventual responsabilização penal e civil dos envolvidos.

Não é possível saber com antecedência que tipo de informação a PF poderia obter com a empresa do buffet. Em outra ação que também tem tomado o tempo dos delegados da PF, a instituição abriu inquérito a pedido do Ministério Público Federal para interrogar o escritor paulista Ricardo Lisias, autor de uma série publicada coo e-book (editor e-galáxia), Delegado Tobias. O autor da obra é suspeito de falsificar um documento público e reproduzi-lo no Facebook. O livro, contudo, é de ficção.

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