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Brasil

Líder do governo diz que não há mais espaço para mudanças nas MPs do ajuste

A perspectiva é que o ajuste econômico seja aprovado
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A perspectiva é que o ajuste econômico seja aprovado

Líder do governo na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) disse hoje (4) que não acredita na possibilidade de modificações nas medidas provisórias que alteram benefícios trabalhistas e previdenciários.

Após participar de reunião no gabinete da Vice-Presidência com ministros e líderes da base aliada do governo no Congresso, Guimarães demonstrou confiança na aprovação das propostas. Segundo ele, a perspectiva é que o ajuste econômico seja aprovado até a próxima semana.

“Não haverá, evidentemente, mais espaço [para alterar as medidas], porque as negociações nas comissões especiais avançaram muito e agora é votar no plenário”, adiantou o líder. A opinião é a mesma do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), relator da MP 664, que trata da pensão por morte e do auxílio-doença.

“Acho que fizemos as mudanças necessárias. Acredito que não seja preciso continuar mudando. Desse modo, chegaríamos ao ponto de praticamente não realizar a MP”, afirmou Zaratini.

Guimarães informou que todos os líderes presentes à reunião com o vice-presidente Michel Temer se pronunciaram favoravelmente à aprovação das medidas. Entre hoje e amanhã (5), ele prometeu conversar com a oposição em busca de um diálogo e para evitar que haja obstrução das matérias.

Além das lideranças do governo, participaram do encontro representantes do PT, PP, PROS, PSD, PR, PRB e PCdoB.

De acordo com o líder, a meta das lideranças é trabalhar para atingir 100% dos votos da base aliada. “O estado da arte é que estamos construindo uma grande unidade da base para votarmos o ajuste”, explicou Guimarães.

Também estiveram presentes à reunião com Michel Temer, os ministros do Planejamento, da Previdência Social, Secretaria da Aviação Civil, Comunicações e Casa Civil, respectivamente Nelson Barbosa, Carlos Gabas, Eliseu Padilha, Ricardo Berzoini e Aloizio Mercadante.

Mais cedo, Temer havia pedido empenho do PT e dos demais partidos da base aliada para que as medidas fossem aprovadas.Para Zarattini, há uma “coesão muito grande” no partido, já que as mudanças atendem a muitos dos anseios dos deputados do PT. José Guimarães avaliou que a posição do partido é estratégica para a base aliada. “O líder Sibá [Machado (PT-AC)] anunciou que amanhã teremos reunião da bancada às 12h30. Participarei, com o ministro Berzoini, para pacificarmos a bancada”, acrescentou o líder do governo.

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