Dilma diz na Europa que Brasil está com tudo adiantado para Olimpíadas de 2016

O TCU divulgou em abril algumas das principais obras para os jogos estão atrasadas

A presidenta Dilma Rousseff elogiou hoje (10), antes de reunião com o primeiro-ministro britânico, David Cameron, que os jogos Olímpicos de Londres, realizados em 2012, e disse que o Brasil está “com tudo bastante adiantado” para os Jogos de 2016, no Rio de Janeiro.

“Eu queria agradecer pela cooperação que nós tivemos ao longo desse tempo na área dos jogos olímpicos. Vocês tiveram uma realização de muito sucesso. O Brasil está com tudo bastante adiantado, em tempo, e nós pretendemos fazer uma festa monumental. E o senhor me permita dizer que a nossa meta e todas as metas de quem recebe as Olimpíadas é fazer mais e melhor. Essa é a nossa meta”, disse Dilma, na Bélgica, onde cumpre compromissos oficiais.

No Parque Olímpico da Barra, diz o TCU, o Velódromo e o Centro de Tênis estão com atraso de cinco e seis semanas, respectivamente, em relação ao cronograma inicialmente previsto. O local vai receber várias modalidades, entre elas os esportes aquáticos, ginástica, handebol e boxe.

Em sua declaração a Cameron, a presidenta também lembrou a participação do Reino Unido no programa “Ciências sem Fronteiras”. De acordo com ela, os estudantes brasileiros têm procurado bastante as universidades inglesas. Dilma também disse que o Brasil “está aberto” para ampliar a cooperação com o Reino Unido, destacando a área comercial.

“Acredito que o incremento do comércio e dos investimentos de parte a parte são fundamentais, tanto para que, de fato, tenhamos um crescimento econômico sustentável nos próximos anos, e isso começa agora. Então, quero dizer que o Brasil está aberto para essa cooperação e eu tenho certeza que nós teremos uma relação muito proveitosa”.

A presidenta está em Bruxelas para a 2ª Cúpula entre a Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos) e a EU (União Europeia). A reunião poderá ser o cenário para que Mercosul e a UE avancem na negociação para um acordo de livre comércio, com a apresentação de suas ofertas comerciais.