Em depoimento à Justiça espanhola nesta terça, o atacante do Paris Saint-Germain disse que seu pai “sempre cuidou das negociações de contrato” e que assina “o que ele pede”. Neymar, o Santos e o Barcelona são acusados de ocultar os verdadeiros valores da negociação da transferência do jogador para o clube espanhol, em 2013. A prática teria feito com que o grupo DIS, que, na época, possuía parte dos direitos econômicos do atleta, recebesse um valor menor do que o que tinha direito. A promotoria espanhola pede pena de dois anos de prisão para o jogador, além do pagamento de multa. Entre os réus, também estão a empresa NN Consultoria e os pais de Neymar. A defesa argumenta que o crime de corrupção privada não existe no Brasil e que só se tornou crime na Espanha em 2014. Neymar não será obrigado a acompanhar presencialmente o julgamento, mas poderá prestar novo depoimento por videoconferência antes do fim do processo. O julgamento continua na quarta-feira.

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