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A Malásia aprovou nesta segunda-feira uma lei contra fake news (notícias falsas) que prevê a prisão de infratores por até seis anos, ignorando críticos que dizem que o objetivo da medida é conter a liberdade de expressão antes da próxima eleição no país. Advogados, activistas e críticos do primeiro-ministro Najib Razak acusam o Governo de criminalizar notícias incómodas a poucos meses das eleições.

 

Malásia aprova lei contra 'fake news'Os cartazes de apresentação da nova lei LUSA/FAZRY ISMAIL

 

O projeto de lei estabelece multas de até 500 mil ringgit (US$ 123 mil) e um máximo de seis anos de prisão. Para aprovar o projeto de lei, o governo do primeiro-ministro Razak garantiu uma maioria simples no Parlamento. Segundo autoridades do governo, esta lei não afetaria a liberdade de expressão, e tem como objetivo proteger o público da disseminação de notícias falsas, ao mesmo tempo em que permite a liberdade de expressão conforme previsto pela Constituição. Os casos submetidos a ela seriam tratados por meio de um processo judicial independente.

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Malásia aprova lei contra 'fake news' Foto:Reprodução/Instagram

 

Vamos falar sobre a campanha presidencial que teremos pela frente e essa onda de fake news. Governadores, deputados. Agências de fake news disfarçadas, já há. Estou certa de que as fake news terão um papel avassalador na política dos próximos meses. Vidas íntimas serão devassadas ou inventadas. Candidatos enterrados vivos. A internet terá um papel fundamental divulgando mentiras. No momento em que os candidatos mostrarem quem são, será o caos. Vamos ouvir mentiras de todos os lados, sobre todos os candidatos. O objetivo: desestabilizar. Repito, nada é inocente. Haverá ondas de notícias falsas. Neste ano as fake news desembarcarão mais que nunca na política nacional.