Várias grandes fortunas francesas, especialmente do setor de luxo, anunciaram nesta manhã que liberaram centenas de milhões de euros para financiar a reconstrução da catedral. Entre eles, os grupos LVMH, L’Oréal e Pinault. No total, as doações privadas chegam a 700 milhões de euros.
A restauração do prédio terá “anos de trabalho”, disse o presidente da Conferência dos Bispos da França (CEF), Eric de Moulins-Beaufort. “Vamos reconstruir”, disse segunda-feira pouco antes da meia-noite o presidente Emmanuel Macron, anunciando o lançamento de uma assinatura nacional. As promessas de doações de grandes fortunas francesas já começaram a chegar: na tarde de terça-feira, elas ultrapassaram os 600 milhões de euros. Por conta própria, as três maiores fortunas francesas – as famílias Arnault, Bettencourt e Pinault – prometeram meio bilhão de euros para a reconstrução. Algumas grandes empresas francesas também prometeram uma contribuição, como a Total, por 100 milhões de euros. Alguns doadores estrangeiros também se manifestaram.
Vai demorar de dez a quinze anos e centenas de milhões de euros para restaurar Notre Dame de Paris após o incêndio que devastou na segunda-feira à noite, disse a federação de construção especializada em monumentos históricos.
