Nesta edição, a Olimpíada chamou atenção pela variedade de atletas no sentido de diferentes idades e corpos, todos protagonizando posições de destaque e contribuindo para a quebra da ideia socialmente imposta sobre os corpos terem ‘prazo de validade’, principalmente no caso dos femininos.

A hipista australiana, Mary Hana mostrou, aos 66 anos, que envelhecer está longe de ser uma doença, como, muitas vezes, o assunto é tratado. Mary deixou de fora a ideia de ‘invalidez’ e vem representando a Austrália no hipismo nas últimas cinco edições do torneio, além de confirmar o desejo de participar dos Jogos de Paris, em 2024.

Fotos: Reprodução 

Oksana Chusovitina, do Uzbequistão, fez história por mostrar seu potencial sendo a ginasta mais velha da sua modalidade. Aos 46 anos, ela é dona de duas medalhas das 8 edições que participou. Oskana fez sua última apresentação e fechou a performance com chave de ouro, sendo ovacionada e mostrando que não existe limite para o esporte.

As consequências da diversidade e representatividade refletiram no aumento do interesse das pessoas pelos esportes.