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Todo mundo sabe que, à medida que o tempo passa, a frequência sexual de um casal vai diminuindo, e as questões que contribuem para a diminuição do desejo são : stress diário, excesso de atividades, sobrecarga de trabalho, excesso de rotina, uso de alguns fármacos, doenças físicas ou psicológicas. Além da queda da frequência sexual, por todos esses fatores, o exagero no uso de tecnologias implica perda na comunicação entre o casal.

Nós não podemos negar que a tecnologia mudou nossas vidas. Essa mudança transformou o nosso cotidiano para melhor, mas também para o pior.

De acordo com David Spiegelhalter, um estatístico e professor da Universidade de Cambridge, o número de encontros sexuais diminuiu drasticamente desde 1990. O estudo baseou-se em várias entrevistas realizadas com casais entre 16 e 64 anos, nas quais eles responderam quantas vezes por mês faziam sexo.

A média em 1990 foi cinco vezes ao mês, o número caiu para quatro em 2000 e para três em 2010.

Segundo a revista Cosmopolitan, o estatístico atribuiu o problema à “hiper conectividade”: o nosso uso permanente de smartphones e da Internet.

Pelo analise da pesquisa, o profissional estimou que, até 2030, os casais não terão mais relações sexuais.

Uma das causas para a baixa libido são as séries, que muitas vezes assistimos sem parar durante muito tempo. Quantas vezes trocamos os nossos parceiros pelo novo episódio de “Game of Thrones” ou “Stranger Things”.

A solução para o problema parece simples, mas é difícil, num mundo cada vez mais individualista , exige esforço. Ela consiste em usar nossos dispositivos eletrônicos com moderação e dar mais atenção e oportunidades para passar aquele ‘tempinho’ a sós com os nossos parceiros.

Estamos sendo dominados e virando prisioneiros da tecnologia.