As máscaras cirúrgicas, por exemplo, não se decompõem facilmente por ter em sua composição o polipropileno, material usado na fabricação de embalagens. O descarte de máscaras no chão, como qualquer outro dejeto, traz um risco enorme para o meio ambiente. Suja os lençóis freáticos, os mares, e entopem canais. Prova disso, é que cientistas da Fiocruz acharam o coronavírus no esgoto de Niterói. Embora não signifique que ele possa ser transmitido pelo esgoto, isso já acende um alerta.
Além de evitar a contaminação pelo coronavírus temos que repensar a nossa relação com a natureza.

No caso dos profissionais de saúde, que trabalham em contato direto com pacientes com coronavírus, separa-se as máscaras no lixo contaminado. O restante da população pode fazer o descarte no lixo comum.

Segue as orientações das autoridades de saúde. Lembrando que vale também para as de pano. Os passos são:

-Tirar a máscara pelo elástico, não tocando na frente;

– Ir colocando em uma sacola de plástico;

– Quando a sacola estiver com 2/3 de sua capacidade fechá-la e colocar dentro de outra sacola mais resistente;

– Identificar a sacola indicando que se trata de máscaras usadas;

– Depositar junto com o lixo orgânico para evitar que catadores de recicláveis tenham contato com elas.

Descarte de máscaras espalha pelo mundo o risco de contaminação
Foto : Reprodução
Descarte de máscaras espalha pelo mundo o risco de contaminação
Foto : Reprodução
Descarte de máscaras espalha pelo mundo o risco de contaminação
Foto : Reprodução
Descarte de máscaras espalha pelo mundo o risco de contaminação
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