Em 1904, mulheres de 42 anos eram velhinhas…

Do ponto de vista biológico, antes do séc. XX, as taxas de expectativa de vida eram, na maior parte, inferiores a 60 anos. Por isso, ninguém esperava o tipo de longevidade que observamos atualmente.
Do ponto de vista sociológico, sempre houve alguma ambiguidade sobre a velhice. A velhice poderia ser vista como uma fonte de sabedoria e prestígio, mas também como um estágio de decrepitude e uma fonte de sofrimento.

No início do século XX, a expectativa de vida era de cerca de 40 anos. Hoje, gira em torno dos 75-85 anos, principalmente nos Países desenvolvidos. Os avanços da Medicina, ao longo do século XX, e agora no século XXI, contribuíram de modo muito claro para essa longevidade: descoberta das causas de várias doenças e respectivos tratamentos; criação de vacinas; novas tecnologias; mudança de foco de várias áreas da Medicina para a prevenção das doenças; entre outros.
O próprio conceito de idoso já mudou, uma vez que uma pessoa de 60, há cerca de 20 anos, era considerada “velha”. Atualmente, quem tem 60-70 anos pode estar física e mentalmente saudável, com plena disposição para trabalhar, viajar, praticar esportes e namorar. Trata-se de uma população que quer continuar ativa, e está longe de “se aposentar da vida”. Pelo contrário.

Como o envelhecimento mudou nos últimos 20 anos
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