Boletins estaduais sobre casos de violência doméstica mostraram uma realidade preocupante durante a quarentena para conter o novo coronavírus. Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento dos registros.

O problema não é a quarentena em si e sim a convivência que aumenta e, consequentemente, também aumentam os conflitos familiares.

Desde que as pessoas passaram a ficar em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, a covid_19, os casos de violência doméstica contra a mulher aumentaram de forma expressiva em alguns países.

Na França, o governo criou um “código” para que as vítimas peçam ajuda nas farmácias, como já é feito na Espanha.

Caso o agressor esteja presente quando a mulher vai à farmácia, o que é autorizado pelo governo, a vítima deverá usar um “código”, por exemplo “máscara 19”. Nesse momento, a polícia será avisada para fazer uma intervenção de emergência.

Na Itália, em quarentena total, mulheres não conseguem denunciar violência doméstica, e os pedidos de ajuda caíram pela metade na comparação com o mesmo período do ano passado.

Vários centros de emergência indicam que os pedidos de ajuda estão diminuindo, o que é um mau sinal.

Com isolamento, a questão da violência contra a mulher fica ainda mais grave
Foto : Divulgação
Com isolamento, a questão da violência contra a mulher fica ainda mais grave
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