Boletins estaduais sobre casos de violência doméstica mostraram uma realidade preocupante durante a quarentena para conter o novo coronavírus. Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo registraram aumento dos registros.
O problema não é a quarentena em si e sim a convivência que aumenta e, consequentemente, também aumentam os conflitos familiares.
Desde que as pessoas passaram a ficar em isolamento social devido à pandemia do novo coronavírus, a covid_19, os casos de violência doméstica contra a mulher aumentaram de forma expressiva em alguns países.
Na França, o governo criou um “código” para que as vítimas peçam ajuda nas farmácias, como já é feito na Espanha.
Caso o agressor esteja presente quando a mulher vai à farmácia, o que é autorizado pelo governo, a vítima deverá usar um “código”, por exemplo “máscara 19”. Nesse momento, a polícia será avisada para fazer uma intervenção de emergência.
Na Itália, em quarentena total, mulheres não conseguem denunciar violência doméstica, e os pedidos de ajuda caíram pela metade na comparação com o mesmo período do ano passado.
Vários centros de emergência indicam que os pedidos de ajuda estão diminuindo, o que é um mau sinal.
![Com isolamento, a questão da violência contra a mulher fica ainda mais grave](/media/uploads/legacy/2020/03/vm2.jpg)
![Com isolamento, a questão da violência contra a mulher fica ainda mais grave](/media/uploads/legacy/2020/03/vm.jpg)