O Museu do Louvre foi fechado temporariamente nesta segunda-feira (16) após seus funcionários entrarem em greve, denunciando a superlotação, a precariedade da infraestrutura e as condições de trabalho insustentáveis. A paralisação pegou de surpresa milhares de visitantes que já estavam com ingressos comprados e aguardavam na fila sem qualquer explicação.
O protesto acontece em meio a um aumento de manifestações contra o turismo de massa em várias cidades da Europa, como Barcelona, Lisboa e Veneza. Moradores e trabalhadores vêm criticando os efeitos do atual modelo turístico sobre o cotidiano local e os serviços públicos.
No caso do Louvre, o estopim foi a sobrecarga diária: filas intermináveis, calor sob a pirâmide de vidro, falta de banheiros e um número de visitantes que chega a dobrar a capacidade para a qual o museu foi originalmente projetado. Em 2023, foram 8,7 milhões de pessoas — e boa parte delas vai ao museu movida por um objetivo: ver a Mona Lisa, que se tornou o símbolo do caos.
A direção do Louvre estuda reabrir parcialmente as salas mais visitadas ainda nesta semana, mas até o momento não há previsão para a retomada completa das atividades.
Com informações da agência Associated Press.
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