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Política

‘Há uma proximidade do crime com a política’, diz Geraldo Resende sobre novidades do caso Marielle

Deputado federal disse que houve omissão do governo de Bolsonaro nas investigações
Dândara Genelhú -
geraldo resende deputado federal
Geraldo Resende, deputado federal por MS. (Nathalia Alcântara, Midiamax)

Após cinco anos, as investigações do assassinato da vereadora podem apontar que ‘há uma proximidade do crime com a política’. O apontamento é do deputado federal por Mato Grosso do Sul, (PSDB).

Segundo ele, a prisão de um dos envolvidos e a repercussão do caso nos veículos de comunicação podem levar a “ver que infelizmente no Rio há uma proximidade muito grande do crime organizado com a política e com os defensores da política praticada pela extrema direita”.

O parlamentar criticou as investigações dos últimos quatro anos, em que a Polícia Federal estava sob comando do governo de Jair Bolsonaro (PL). “O governo passado a gente sabia muito bem que ele com, até uma omissão deliberada das autoridades, nesses últimos quatro anos foi até uma omissão deliberada”, disse.

Assim, afirmou que os andamentos se devem à atual gestão. “Quando se federalizou, o governo atual federalizou e passou as investigações para a competência da Polícia Federal, em pouco tempo houve a delação premiada, prisão de uma pessoa que pactuou nesse processo, desse crime bárbaro”, apontou.

‘Todos os viés’

Para o deputado, as investigações possuem agora todos os pontos necessários para elucidação do crime. “Acredito que agora tem todos os viés para que a gente possa descobrir os verdadeiros mandantes desse brutal assassinato que basicamente aumentou a imagem negativa do no mundo afora”.

Resende comentou que o crime ‘pairou’ sobre o país durante esses anos. “Nós precisamos torcer para que tirem essa coisa que ficou pairando sobre o nosso país e no mundo todo, a tragédia que vitimou a nossa Marielle Franco e seu motorista Anderson Santos”, afirmou.

Por fim, acredita que existem recursos para prender os autores do crime “Temos todos os caminhos para poder verificar e com muito rigor, prender aqueles que colaboraram, aqueles que foram os idealizadores, executores e quem contratou esses assassinatos”.

Então, espera que “haja uma punição exemplar, que crimes como esse não venham a acontecer frequentemente aqui no Brasil”.

A reportagem acionou a bancada federal de Mato Grosso do Sul sobre as investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Além das expectativas das apurações, foi questionado como enxergam o andamento da investigação com o novo governo e após cinco anos do crime.

Operação

Em 16 de fevereiro, o ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou novas ações nas investigações do caso da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes. Ele informou que a apuração contaria com parceria entre a PF (Polícia Federal) e o MPRJ (Ministério Público do ).

Assim, a Operação Élpis aconteceu na segunda-feira (24) e prendeu o ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, conhecido como Suel. Ele teria monitorado os passos de Marielle desde 2017.

A ação aconteceu no , deflagrada pela PF, FT-MA (Força Tarefa Marielle e Anderson), e o Gaeco-MPRJ(Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro).

Nos últimos quatro anos, as investigações do caso Marielle caminharam devagar. Durante o período, a Polícia Federal estava sob comando do governo de Jair Bolsonaro (PL).

Os assassinatos ocorreram em 14 de março de 2018, por volta das 21h30. Marielle e Anderson foram mortos em um carro, na rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na região central do Rio de Janeiro.

Eles foram atingidos por diversos disparos e a assessora da vereadora também estava no veículo, mas sobreviveu aos ferimentos.

Vale lembrar também que o policial militar reformado Ronnie Lessa, de 51 anos, está preso na Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul, desde dezembro de 2020. Ele é suspeito no caso do assassinato da ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

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