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Polícia

Conclusão de inquérito confirma que 5 estupraram e mataram menina de 11 anos em MS

Raíssa foi arremessada de um penhasco
Arquivo -
Penhasco de onde Raíssa foi jogada
Penhasco de onde Raíssa foi jogada

O caso de estupro coletivo e morte de Raíssa da Silva Cabreira, de apenas 11 anos, foi encaminhado ao Poder Judiciário ainda no final de agosto, após a conclusão do inquérito policial. Foi confirmada pela polícia a participação dos três adolescentes e dois homens nos crimes.

Conforme o delegado Erasmo Cubas, do SIG (Setor de Investigações Gerais) de , município distante 225 quilômetros de , onde ocorreu o crime, o inquérito foi concluído ainda no final de agosto. Por envolver adolescentes e vítima de estupro de vulnerável, o processo tramita em sigilo.

Ainda de acordo com o delegado, foi confirmada a participação dos 5 acusados, sem outros envolvidos. Nos dois dias seguintes do crime, 8 e 9 de agosto, todos os autores já tinham sido identificados e apreendidos ou presos. Foram apreendidos três adolescentes e presos Lucas Pinosa, 20 anos, e Elinho Arévalo, 33 anos, tio de Raíssa.

Elinho foi encontrado morto no PED (Presídio Estadual de Dourados) na tarde do dia 12 de agosto. A princípio ele estava em cela isolada e teria cometido suicídio.

Relembre o caso

A menina morava com o tio na aldeia Bororó e na noite daquele dia 8 de agosto foi arrastada pelos adolescentes. Ao perceber que Raíssa não estava em casa, Elinho, que já havia estuprado a menina diversas vezes, foi procurar a criança.

Dois dos três adolescentes teriam levado a menina a força da casa. “Ao que se sabe ela estava gritando e pedindo ajuda. O tio chegou ao local quando tudo já estava ocorrendo”, afirmou na época o delegado Erasmo Cubas. Além do tio e dos adolescentes, Leandro também estava no local.

O tio, que já abusava da menina desde os 5 anos, flagrou o momento em que os quatro acusados do crime estupravam a menina. Ele acabou participando da sessão de estupro coletivo contra a sobrinha.

Ainda de acordo com o delegado, os acusados embebedaram a criança para continuarem os abusos. Quando ela recobrou a consciência e tentou se desvencilhar dos autores, foi arrastada para a beirada da pedreira e jogada do penhasco de 20 metros. Ela ainda teve os braços quebrados quando tentava se defender.

O corpo de Raíssa só foi encontrado na manhã do dia seguinte. Os envolvidos foram levados para a delegacia e Elinho chegou a alegar que estava bêbado. O corpo da menina, indígena da etnia Kaiowá, foi encontrado dilacerado com a queda entre as aldeias Bororó e Jaguapiru.

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