Pelo menos quatro adolescentes, sendo uma jovem de 14, um garoto com 14 e dois de 16 anos, foram apontados como responsáveis pela morte de Sebastião Pedro de Souza, de 59 anos, que é morador do Jardim Panorama, região leste de Campo Grande. O caso foi esclarecido após o pai de um deles desconfiar da ação, investigar por conta própria e delatar o filho para a Polícia Civil.
De acordo com o grupo, dois deles estavam em um culto no Jardim Noroeste, região leste de Campo Grande, onde o tio de um dos envolvidos é pastor. Após a cerimônia, os amigos decidiram ir até a casa da jovem tomar tereré, onde ela já estava em companhia de outro adolescente.
Os quatro estavam na Rua Três Poderes, no Jardim Panorama, em frente da casa onde mora a garota, quando viram a vítima passar cambaleando. A garota, que já foi responsabilizada por desacato e lesão corporal, teria instigado os adolescentes a abordarem Sebastião, pois acreditavam que com ele havia dinheiro, já que ele fazia jogos.
Sebastião foi interceptado pelo grupo na esquina das ruas Três Poderes com a Tibagi. Eles bateram na vítima, que desmaiou no local. O grupo carregou o homem, pela pernas e braços, até a casa dele, que fica na Tibagi a 50 metros do local das agressões.
Eles revistaram a casa, mas não encontraram dinheiro. O grupo acabou pegando R$ 0,50 que estava na carteira de Sebastião e o aparelho de celular.
Os adolescentes decidiram tirar a roupa da vítima e jogar na esquina, além disso, um dos jovens achou o facão de Sebastião no imóvel, e deu quatro golpes na cabeça do homem, que ainda estava desmaiado.
Os adolescentes decidiram tirar a roupa da vítima e jogar na esquina, além disso, um dos jovens achou o facão de Sebastião no imóvel, e deu quatro golpes na cabeça do homem, que ainda estava desmaiado.
Os jovens contaram que jogaram o facão a 300 metros do local do crime, perto de um campo de futebol no bairro. Eles disseram que são usuários de drogas e que o adolescente que matou a vítima, estava sob efeito de entorpecente.
Eles não tiveram os nomes divulgados, conforme norma estabelecida pelo ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Os jovens não mostraram arrependimento e contaram os fatos com detalhes para à polícia.
Em seguida, os adolescentes foram liberados, pois não foram flagrados cometendo o ato infracional de roubo, seguido de morte. A Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude) já pediu a internação deles.
