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Produtores denunciam abates clandestinos de animais em Iguatemi

Proprietários das áreas vizinhas à Fazenda Cambará, no município de Iguatemi – a 466 de Campo Grande, invadida por indígenas da etnia guarani-kaiowá no final de 2011, acusam os invasores de uma série de abates clandestinos de animais. Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Hilário Parise, cerca de 15 bovinos de propriedades lindeiras […]
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Proprietários das áreas vizinhas à Fazenda Cambará, no município de – a 466 de , invadida por indígenas da etnia guarani-kaiowá no final de 2011, acusam os invasores de uma série de abates clandestinos de animais. Segundo o presidente do Sindicato Rural do município, Hilário Parise, cerca de 15 bovinos de propriedades lindeiras à fazenda foram abatidos recentemente, sendo que cinco somente na última semana.

Realizados geralmente à noite e registrados em boletins de ocorrência na Polícia Civil, os abates são constatados pelas carcaças dos animais deixadas nas imediações, registradas em fotografias pelos peões e seguranças das fazendas. Além da Cambará, os proprietários das fazendas Cachoeira, Santa Maria e Campo Flor também registraram perdas de animais com o abate clandestino.

Segundo relato dos proprietários e os registros fotográficos realizados, os abates têm sempre a mesma característica, com o aproveitamento parcial da carcaça dos animais, sendo que parte da rês fica abandonada. Entre os animais sacrificados estava uma vaca prenha que também teve o bezerro descartado pelos abatedores. O prejuízo não se resume aos abates, pois grandes ferimentos são abertos nos animais que conseguem escapar da captura.

O proprietário da fazenda Cambará, Osmar Bonamigo, contabiliza perda de 17 animais e denuncia que os indígenas estão derrubando árvores de área reflorestada. “Pelo menos 300 árvores já foram derrubadas, com a madeira utilizada para consumo dos indígenas”, calcula.

Bonamigo aguarda o cumprimento de decisão judicial determinando que os indígenas se mantenham em uma área restrita da fazenda e desocupem a sede da propriedade até que seja julgado o recurso contra a suspensão do pedido de reintegração de posse.

A fazenda Cambará registrou a primeira invasão por um grupo da etnia guarani-kaiowá no final de 2011, quando os indígenas acamparam em uma área da propriedade. Descumprindo decisão da Justiça que determinou a permanência nessa área, os indígenas avançaram e invadiram a sede da propriedade em fevereiro deste ano, obrigando o proprietário a retirar o gado e abandonar o local. A partir de então, segundo os proprietários, intensificaram-se os abates clandestinos de animais de áreas vizinhas.

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