Recapear os 3.433 metros da pista e promover uma série de melhorias em relação à segurança. Estas são as duas principais intervenções que Campo Grande precisa fazer, caso queira receber novamente uma prova de Stock Car no Autódromo Internacional.
O diretor-geral da Stock Car, Maurício Slaviero, o prefeito de Campo Grande, Gilmar Olarte, além de secretários municipais, vistoriaram a pista na manhã desta terça-feira (20). O grupo percorreu todo o circuito, parando em diversos pontos para avaliar as mudanças necessárias.
Além de recapear a pista, Slaviero explica que é preciso fazer um muro de proteção ou um guard hail especial entre as duas retas. Mudanças nas zebras e nas áreas de escape também foram necessidades apontadas.
A prefeitura ainda não sabe quanto custaria para fazer todas as adequações. O presidente da Federação Sul-Mato-Grossense de Automobilismo, Rodrigo Terra, diz acreditar que, somente para refazer o asfalto, seria necessário R$ 1 milhão.
Olarte destacou que a prefeitura tem a intenção de receber provas da Stock Car novamente a partir de 2015. Mas, já deixou claro, também, que depende da iniciativa privada para adequar o autódromo. “Uma coisa é sonhar, outra é conseguir parcerias”, disse ele.
A Stock Car é considerada a principal categoria do automobilismo brasileiro. Segundo Slaviero, cada prova movimenta de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões na cidade, com o chamado ‘retorno de mídia’ – o quanto seria gasto se toda a divulgação do evento fosse paga a veículos de comunicação – chegando a R$ 60 milhões. Campo Grande não sedia uma etapa da Stock Car desde 2011.
